Foto Divulgação PixabayDe acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB), o rebanho de búfalos no Brasil, estimado em 1,8 milhão de animais, concentra-se especialmente no Norte do país, respondendo por 70% do plantel na região. Essa presença expressiva impulsiona a produção robusta de leite de búfala, não apenas atendendo à demanda regional, mas também contribuindo para o panorama econômico nacional. Jorge Nakid, CEO da Levitare, destaca a relevância do estudo para a saúde pública. “Os benefícios nutricionais do leite de búfala são impressionantes. Na Levitare, transformamos essas propriedades em uma variedade de produtos que não só são saborosos, mas também contribuem para a saúde dos consumidores.”
A pesquisa sublinha que o leite de búfala é menos alérgico e possui menor teor de lactose em comparação ao leite de vaca, tornando-se uma escolha vantajosa para uma parcela da população que busca opções mais saudáveis e acessíveis. Além disso, é possível verificar a presença de minerais essenciais, como magnésio, cálcio e fósforo, no leite de búfala, promovendo a saúde óssea e nervosa. A sua coloração mais branca, devido à alta concentração de vitamina A e ausência de caroteno, também é ressaltada como uma característica distinta.
Enquanto o Vale do Ribeira, em São Paulo, se destaca como a maior região produtora de leite de búfala do país, a Levitare figura como um exemplo de sucesso na transformação dessas propriedades nutricionais em produtos que impactam positivamente a saúde dos consumidores. À medida que a demanda por opções alimentares saudáveis continua a crescer, a empresa, entre outros produtores, está na vanguarda dessa revolução nutricional, oferecendo não apenas laticínios de alta qualidade, mas também uma visão promissora para o futuro da alimentação saudável no Brasil. Fonte: Cia Notícias e Compre Rural
Nota do Site Ciência do Leite
Pesquisa do Departamento de Medicina Veterinária e Produção Animal da Universidade Federico II, de Nápoles (Itália), demonstrou recentemente que o leite de búfala contém moléculas bioativas úteis para a saúde humana em quantidades maiores do que as presentes em produtos feitos com leite bovino. O trabalho científico apontou que o diferencial também vale para a carne de uma e outra espécie. O resultado do estudo foi trazido ao conhecimento dos bubalinocultores brasileiros pelo professor italiano Luigi Zicarelli, ligado à universidade napolitana. Renomado internacionalmente, o pesquisador visita o Brasil há 30 anos e diz que foi no país que conheceu o verdadeiro bem-estar animal. O leite de búfala, comentou também Zicarelli, possui uma maior relação gordura/proteína, que o torna mais agradável, pois o maior teor de gordura neutraliza o amargor das proteínas. Em energia, o leite de búfala vale de 40% a 60% a mais que o de bovino e em proteína de 36% a 40% a mais. De acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Búfalo (ABCB), a cadeia da bubalinocultura avança e satisfaz produtores e consumidores. A ABCB está comemorando 21 anos da certificação Selo de Pureza que outorga a laticínios que utilizam exclusivamente leite de búfala na produção de seus derivados. A certificação oferece ao consumidor a garantia de adquirir no varejo, por exemplo, o verdadeiro queijo mozzarella, da mesma forma como é fabricado no seu berço, a Itália, há mais de 500 anos – com puro leite de búfala.
Fonte: Associação Brasileira de Criadores de Búfalo
