01/05/2023 às 09h15min - Atualizada em 01/05/2023 às 09h15min

Queijos e Iogurtes podem ajudar no combate a diabetes.

Novo estudo, publicado no periódico The American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que o consumo tanto do queijo quanto de iogurte pode reduzir o risco de uma pessoa desenvolver diabetes.

Sociedade Brasileira de Diabetes e Site Minha Vida
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Pessoas que levam uma dieta saudável costumam evitar o consumo de queijos que, dependendo do tipo, podem ser altamente gordurosos. Mas um novo estudo, publicado no periódico The American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que o consumo tanto desse alimento quanto de iogurte pode reduzir o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2. A descoberta foi feita por pesquisadores ingleses e holandeses de diferentes instituições, como a Utrecht University, na Holanda.

Para chegar à conclusão, 16 mil pessoas (sendo 12 mil portadoras do diabetes tipo 2) responderam questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida. A partir dos dados, os especialistas perceberam que dois laticínios pareciam exercer influência sobre o risco de desenvolver a doença: o queijo e o iogurte.

A quantidade de duas fatias de queijo ou meio pote de iogurte por dia - ou 55 gramas de cada alimento - foi associada a uma probabilidade 12% menor de ter diabetes. O estudo não especificou quais eram os melhores tipos de queijo, mas afirmou que os demais laticínios não ofereciam os mesmos benefícios, embora não aumentassem o risco da doença.

Há duas prováveis razões para tal efeito: uma é a fermentação desses alimentos que pode promover reações benéficas no organismo e outra é a quantia - ainda que moderada - de gorduras benéficas presentes no queijo e de bactérias probióticas do iogurte que trazem benefícios à saúde. Entretanto, outros pesquisadores questionam a real eficácia de tal ingestão e recomendam conversar com um nutricionista antes de inserir esses alimentos no cardápio diário.

Diminua o índice glicêmico dos alimentos e previna o diabetes: De acordo coma a nutricionista Juliet Marzalek, de Curitiba, especialista em nutrição clínica, o índice glicêmico (IG) mede a velocidade com que os níveis de insulina aumentam por causa da rapidez com que a glicose entra na corrente sanguínea. Assim, quando ingerimos alimentos de alto índice glicêmico, como o açúcar refinado, o pâncreas é superexigido a produzir uma dose extra de insulina de uma só vez. Saiba como transformar reduzir esse índice e, assim, controlar o peso, prevenir o diabetes e até reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Saiba mais: Você tem tendência à hipoglicemia?
Massas e arroz: Após cozinhar massas e arroz, coloque-as sob refrigeração de 15 a 20 minutos e reaqueça na hora de servir. A redução do IG acontece porque as moléculas de amido sofrem uma transformação, dificultando a ação das enzimas digestivas e, portanto, tornando mais lenta a absorção.
Massas integrais: Use massas integrais ou do tipo grano duro. Caso contrário, utilize molhos à base de vegetais. As fibras desses alimentos agem retardando a absorção da glicose. Frutas excessivamente maduras têm um IG elevado, então prefira aquelas mais verdes. Seus carboidratos são mais resistentes à ação das enzimas digestivas. Dê preferência à fruta in natura e com a casca. Para o preparo dos sucos, é necessário uma porção grande de frutas, o que torna o IG da bebida elevado. Outra opção é diluir a bebida em uma quantia de água. Ao consumir carboidratos refinados ou simples, procure incluir fibras na mesma refeição. Quanto maior o refinamento, maior a capacidade de elevar os níveis de açúcar no sangue.

Nota do Site Ciência do Leite


Você conhece o famoso pâncreas? O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago que produz alguns hormônios importantes para nosso sistema digestivo. Em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamadas células beta, produzem insulina. Assim, de acordo com as necessidades do organismo no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades do corpo ou será armazenada como reserva, em forma de gordura.
Isso faz com que o nível de glicose (ou taxa de glicemia) no sangue volte ao normal.

Pré-Diabetes: Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro? A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela SBD em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição. O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco. É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações. 

Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para ‘cuidar’ quando o proble-ma se agravar. Só que o pré-diabetes pode prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversos outros males, a exemplo de infarto e derrames (veja em Complicações)
A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle da doença.

De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. 

Fatores de risco: Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode chegar à sua vida sem que você perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’: Pressão alta; Alto nível de LDL (‘mau’ colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL (‘bom’ colesterol) e sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura


O que é Diabetes Tipo 1? Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

O que é Diabetes Tipo 2? O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes e Site Minha Vida

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