20/03/2014 às 12h12min - Atualizada em 20/03/2014 às 12h12min

Tratamento de efluentes líquidos e águas residuais de laticínios

Desde que a Lei de Crimes Ambientais (Lei Nº 9.605, de 12/02/1988) foi regulamentada no Brasil, ações administrativas tomaram vulto, com o intuito de “punir” os “potencialmente poluidores”, como se a maioria do setor produtivo fosse algum tipo de “criminoso ou inimigo do meio ambiente”. Multas foram aplicadas em todos os segmentos produtivos, gerando TACs “Termos de Ajustamento de Conduta”, e infindáveis brigas judiciais, enquanto a liquidação dessas multas “em nome do meio ambiente” equipavam (e ainda equipam) as recém-criadas “secretárias de meio ambiente”. De fato, houve no passado recente, e ainda há muita negligência por parte de alguns produtores. Em certos casos é louvável que algumas ações tenham sido feitas em prol de recuperação de áreas degradadas, que são uma forma bastante positiva de se pagar pelas decorrentes de poluições causadas (terra, água e ar).

Porém, na prática pouco se fez e se faz no sentido de “ajudar” àqueles empresários, de pequeno e médio porte, para que possam produzir de forma “sustentável”. O termo “ajudar” nesse caso é amplo, e de forma alguma teria como significado “protelar”, ações punitivas, que por ventura aconteçam. Alguns significados para este caso são: Informar, ensinar, criar, esclarecer e oferecer. Mas o quê? A resposta é: mecanismo de apoio técnico e financeiro.

Olhando para o segmento de laticínios no Brasil, os efluentes líquidos e as águas residuais deste setor podem impactar de forma significativa o meio ambiente.

Ações concretas podem oferecer uma oportunidade única aos produtores de agregar aos seus produtos um especial destaque, dando visibilidade à sua marca, num mercado onde o consumidor é cada vez mais bem informado e exigente. Como seria?

O produtor que trata seus resíduos industriais de forma correta e responsável garante ao consumidor que a sua marca vincula o hábito de consumo da marca a um produto ambientalmente correto. Assim, o consumidor vincula seu bem estar pessoal no ato de escolher e comprar um produto “ecologicamente correto”, (compromisso entre produtor e consumidor). Isso é marketing ambiental.

Pesquisas recentes sinalizam que consumidores conscientes e responsáveis preferem até mesmo trocar a marca de sua confiança, por outra concorrente, onde o produtor se preocupa com a prevenção do meio ambiente. Isso é muito positivo, mas como isso pode ser feito na prática? Onde o empresário encontra a solução para o caso de ser “ecologicamente correto”? Como transformar o custo de um tratamento de resíduos individuais em benefício para a sua marca (marketing ambiental)?

Foi neste momento que a Fibrav, que já fornece equipamentos para laticínios, se interessou pelo problema de seus clientes deste segmento. Desde 2004, desenvolveu numa parceria técnica, para a criação de uma linha específica de equipamentos para tratamento de efluentes líquidos de origem sanitária e industrial para laticínios. Buscou junto ao BNDES o cadastro de suas estações de tratamento e sistema de tratamento, para oferecer aos seus clientes a melhor relação custo x benefício do mercado.

Com tradição na fabricação de peças e tanques especiais de fibra de vidro, para laticínios, agregou valor tecnológico e lançou no mercado suas estações “compactas”. E realmente são. E o motivo dessa denominação é que são verticais. Ocupam cerca de 40% da área de uma ETE-I convencional. Elas podem tratar grandes volumes diários de efluentes líquidos em “tempos de detenção hidráulica” – TDH bastante reduzidos e ao mesmo tempo garantem resultados que atendem às especificações de Normas e Legislações Ambientais, por mais exigentes e restritivas que sejam.

São muitas as opções para tratamento desses efluentes, pois cada laticínios possui sua linha de produção específica, e cada tipo de resíduo tem suas particularidades.

Assim, a Fibrav disponibiliza um atendimento personalizado, adequando suas ETE-Is às necessidades de cada cliente (Projeto personalizado, Consultoria na Aprovação dos projetos, Estações de Tratamento de qualidade, e suporte no pós-venda).

 

Separadores de água/gordura com ou sem placas coalescentes, Flotadores de Ar Dissolvido), Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente com Manta de Lodo (UASBs) e sistemas de Lodos Ativos com Retorno de Lodo. Decantadores Secundários e sistemas de Polimento e tratamento terciário são algumas opções oferecidas para o setor. O cliente pode acessar o site da empresa pelo endereço www.fibrav.com.br ou pelo telefone 0800 035 3004 e solicitar um orçamento. É importante o cliente informar o volume de efluentes gerados diariamente, o corpo hídrico receptor final de seus efluentes (rede coletora, rio, córrego, lagoa ou infiltração em solo), e apresentar uma análise composta laboratorial composta de seu efluentes líquido para que uma ETE-I adequada possa ser oferecida.




Autor: Anderson de Avellar Carvalho

Referências bibliográficas: 

Fonte: Montágua/Fibrav


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