17/11/2013 às 08h10min - Atualizada em 17/11/2013 às 08h10min

Bactérias Lactobacillus casei: caracterização, viabilidade como probióticos em alimentos. Parte II

Emprego de bactérias do grupo Lactobacillus CASEI em alimentos

O desenvolvimento de produtos lácteos contendo bactérias probióticas é um foco importante das indústrias de alimentos e, geralmente, a produção de alimentos contendo cepas

probióticas específicas com concentrações apropriadas de células viáveis durante a vida de prateleira é um desafio tecnológico (20,21). Vários trabalhos propuseram que a dose

mínima diária de culturas probióticas considerada terapêutica corresponde ao consumo de 100 g de produto contendo 6 a 7 log ufc/g (22-24).

Shirota, no Japão, por volta de 1930, focou sua pesquisa na seleção de cepas de bactérias intestinais que pudessem sobreviver à passagem através do intestino e no uso dessas cepas para desenvolver leites fermentados para distribuição em sua clínica. Seu primeiro produto contendo Lactobacillus casei Shirota (naquela época denominado Lactobacillus acidophilus) foi a base para o estabelecimento da Yakult (25).

Shortt et al. (25) relataram que a cepa Lactobacillus casei Shirota era amplamente consumida no Japão, sendo que mais de 10% da população consumia produtos contendo esse microrganismo nos anos 1970.

Em meio aos vários tipos de produtos alimentícios, os iogurtes ou produtos similares têm sido utilizados como veículos mais populares para a incorporação de microrganismos probióticos (26). A aplicação de bactérias do grupo Lactobacillus casei em novos tipos de iogurtes tem aumentado progressivamente (18).

Kristo et al. (26) modelaram e avaliaram os efeitos simultâneos da temperatura de fermentação (TF), teor de sólidos totais do leite (TS) e a quantidade total de inóculo (TI) sobre as propriedades reológicas, a cinética de acidificação e a multiplicação microbiana em leite fermentado contendo a cepa probiótica de Lactobacillus paracasei subsp. paracasei 

B117 em co-cultura com Streptococcus thermophilus Y4.10 e Lactobacillus bulgaricus Y6.15. Os autores avaliaram, ainda, a viabilidade desses microrganismos, o perfil de ácidos 

orgânicos e a aceitabilidade sensorial do produto. Lactobacillus paracasei mostrou boa sobrevivência em todos os testes durante os 21 dias de armazenamento a 4oC, sempre superiores a 6 log ufc/ml, mostrando boa compatibilidade com os microrganismos starter. Após 7 dias de armazenamento, os produtos probióticos apresentaram maior teor de ácidos lático, pirúvico e orótico, quando comparados ao produto controle, porém sem resultar em diferenças significativas nas análises sensoriais após 2 e 7 dias de armazenamento. Não houve contribuição do TI na taxa máxima de acidificação do produto e a sua firmeza (aumento de G’ e redução da tangente d) foi afetada pela diminuição de TF e aumento de TS. A multiplicação de Lactobacillus paracasei e Streptococcus thermophilus também foi afetada pela redução de TF. Assim, os autores concluíram que através da aplicação de condições apropriadas de fermentação, a cepa Lactobacillus paracasei B117 pode ser usada com sucesso para a produção de leite fermentado com propriedades probióticas, em conjunto com culturas tradicionais.

Em complementação aos iogurtes e leites fermentados, os queijos podem ser uma alternativa como veículo para a administração de bactérias probióticas viáveis em número suficiente para promover benefícios à saúde (9,27,28).

 

Culturas contendo cepas probióticas também têm sido utilizadas para a melhoria de aroma e sabor desses produtos (28-30). A melhoria das características sensoriais de queijos Arzúa- Ulloa foi obtida por Menéndez et al. (31), que utilizaram uma de cinco cepas diferentes de Lactobacillus – Lactobacillus casei subsp. casei, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus casei subsp. pseudoplantarum (duas cepas), Lactobacillus casei (cepa comercial) – em complementação à cultura starter composta de Lactococcus lactis subsp. lactis e Lactococcus lactis subsp. lactis var. diacetylactis.Naquele estudo, a adição das cepas probióticas ao queijo resultou em uma redução do sabor amargo quando comparado ao queijo controle. 

Por outro lado, Buriti et al. (28) não verificaram alterações  nas características sensoriais (após 7 dias de armazenamento a 5oC) e de textura (durante 21 dias de armazenamento a 5oC) de queijos Minas frescal produzidos com Lactobacillus paracasei LBC 82, quando comparados aos queijos controles.

Naquele estudo, o microrganismo probiótico apresentou aumento da viabilidade nos queijos durante todo o armazenamento, com contagens próximas de 7, entre 7 e 8, próximas de 8 e entre 8 e 9 log ufc/g após, respectivamente, 1, 7, 14 e 21 dias.

Vinderola et al. (32) estudaram o emprego de cepas de Lactobacillus casei combinadas somente com bifidobactérias ou com Lactobacillus acidophilus e bifidobactérias, em queijo fresco argentino. As combinações de Lactobacillus casei e bifidobactérias resultaram em uma sobrevivência satisfatória desses microrganismos no queijo, com populações superiores a 6 log ufc/g durante 60 dias de armazenamento, sem redução da viabilidade de Lactobacillus casei, porém com redução da viabilidade de bifidobactérias. A adição de Lactobacillus casei, juntamente com Lactobacillus acidophilus e bifidobactérias, resultou em um queijo com elevadas populações desses três microrganismos (superiores a 7 log ufc/g durante todo o armazenamento, exceto para uma cepa de Lactobacillus acidophilus aos 60 dias). 

Em estudo realizado por Gardiner et al. (33), foram empregados Lactobacillus salivarius e Lactobacillus paracasei, isolados de intestino delgado humano, para a fabricação de queijo Cheddar, no qual a espécie Lactobacillus paracasei apresentou multiplicação e manutenção de alta  viabilidade durante a maturação, enquanto que as populações de Lactobacillus salivarius diminuíram durante o mesmo período; dessa forma os autores sugeriram que o queijo Cheddar poderia ser efetivo para veicular microrganismos probióticos ao consumidor.

Sobremesas aeradas tipo musse também tem mostrado um grande potencial de mercado para consumidores interessados em alimentos mais saudáveis e funcionais (34,35). Aragon- Alegro et al. (36) estudaram a viabilidade de Lactobacillus paracasei LBC 82 em musses de chocolate potencialmente probióticas e simbióticas fabricadas, respectivamente, sem e com a adição do prebiótico inulina. Naquele estudo as populações de Lactobacillus paracasei foram sempre superiores a 7 log ufc/g durante 28 dias de armazenamento, tanto nas musses probióticas como nas simbióticas.

Embora os produtos lácteos fermentados constituam uma fração substancial do mercado de prebióticos e probióticos, o número de produtos não lácteos é crescente, particularmente aqueles à base de soja (5,37,38). Nesse sentido, Heenan et al. (39) avaliaram a sobrevivência de microrganismos probióticos e as populações de células resistentes à bile em sobremesa nãofermentada congelada, à base de soja, adicionada de Lactobacillus paracasei subsp. paracasei Lp-01, Lactobacillus acidophilus MJLA-1, Lactobacillus rhamnosus 100-C, Bifidobacterium lactis BDBB2, Bifidobacterium lactis Bb-12 (atualmente reclassificada como Bifidobacterium animalis) ou Saccharomyces boulardii 74012. Naquele estudo, todos os microrganismos probióticos testados mantiveram populações superiores a 6 log ufc/g de produto durante 6 meses de armazenamento, com exceção da cepa de Saccharomyces boulardii. Por outro lado, a cepa de Lactobacillus paracasei estudada apresentou o maior número de células sensíveis à bile (44 % da contagem total) em relação aos demais probióticos.

Cepas do grupo Lactobacillus casei como bioconservantes em alimentos 

Dentre as várias características associadas às bactérias láticas, particularmente ao grupo Lactobacillus casei, destacase, também, o fato delas possuírem atividade antimicrobiana contra microrganismos patógenos, contaminantes e deteriorantes em alimentos (40-42).

Buriti et al. (41) verificaram que Lactobacillus paracasei em co-cultura com Streptococcus thermophilus contribuíram para a bioconservação de queijos frescos cremosos probióticos e simbióticos, tendo sido efetivos na inibição de contaminantes, incluindo coliformes totais, Staphylococcus spp. e Staphylococcus DNAse positivos, o que não foi observado para os queijos que não continham Lactobacillus paracasei.

No mesmo estudo, os autores descartaram a produção de bacteriocina por Lactobacillus paracasei; a inibição possivelmente ocorreu pela produção de diferentes ácidos por Lactobacillus paracasei e Streptococcus thermophilus. Similarmente, Calderón et al. (42) observaram diminuição da população de Staphylococcus aureus e de Listeria monocytogenes, em níveis não detectáveis, após 12 dias de armazenamento de iogurtes contendo Lactobacillus casei CRL 431 e Lactobacillus acidophilus CRL 730 em co-cultura, adicionados ou não de Lactobacillus rhamnosus LR 35.

 

No mesmo estudo, a redução da população de Escherichia coli O157:H7, em níveis não detectáveis, ocorreu já aos 8 dias de armazenamento daqueles produtos. Nos iogurtes isentos de probióticos, a completa ausência de patógenos somente foi observada após 20 dias de armazenamento.

Em outro estudo também realizado com as cepas  Lactobacillus casei CRL 431 e Lactobacillus acidophilus CRL 730, em co-cultura, em iogurtes contaminados com Staphylococcus aureus na concentração inicial de 108 ufc/g, Salvatierra et al. (43) observaram uma queda da população desse contaminante para níveis não detectáveis após 7 dias de armazenamento. Nos iogurtes ausentes de probióticos, a população de Staphylococcus aureus ainda se manteve superior a 103 ufc/g aos 28 dias de armazenamento.

Outros diversos estudos, nos quais as bactérias Lactobacillus casei/ paracasei utilizadas individualmente ou em co-cultura com outras bactérias láticas inibiram a multiplicação de 

microrganismos patogênicos e deteriorantes, incluem coliformes (44-46), Staphylococcus aureus (44,46,47), Listeria monocytogenes (45,46), Salmonella (46), e Candida spp., Zygosaccharomyces bailii e Penicillium sp. (40).   




Autor: Flávia Carolina Alonso Buriti e Susana Marta Isay Saad

Referências bibliográficas: 

1. Ferrero M, Cesena C, Morelli L, Scolari G, Vescovo M.Molecular characterization of Lactobacillus casei strains.FEMS Microbiol Lett. 1996; 140 (2-3): 215-219.
2. Felis GE, Dellaglio F, Mizzi L, Torriani S. Comparativesequence analysis of a recA gene fragment brings new evidence for a gange in the taxonomy of the Lactobacillus casei group. Int J Syst Evol Microbiol. 2001; 51 (6): 2113-2117.
3. Vásquez A, Molin G, Pettersson B, Antonsson M, Ahrne S.DNA-based classification and sequence heterogeneities in the 16S rRNA genes of Lactobacillus casei/paracasei and relatedspecies. Syst Appl Microbiol. 2005; 28 (5): 430-441.
4. Stiles ME, Holzapfel WH. Lactic acid bacteria of foods and their current taxonomy. Int J Food Microbiol. 1997; 36 (1): 1-29.
5. Hammes WP, Hertel C. Research approaches for pre- and probiotics: challenges and outlook. Food Res Int. 2002; 35 (2-3): 165-170.
6. Itsaranuwat P, Al-Haddad KSH, Robinson RK. The potential therapeutic benefits of consuming ‘health-promoting’ fermented dairy products: a brief update. Int J Dairy Technol. 2003; 56 (4): 203-210.
7. Food and Agriculture Organization of the United Nations. World Health Organization. Evaluation of health and nutritional properties of probiotics in food including powder milk with live lactic acid bacteria: Report of a Joint FAO/WHO Expert Consultation,Córdoba, Argentina, 2001 [cited 2005 Dec 15]. Available from: ftp://ftp.fao.org/es/esn/food/probio_ report_en.pdf.
8. Patrignani F, Lanciotti R, Mathara JM, Guerzoni ME, Holzapfel WH. Potential of functional strains, isolated from traditional Maasai milk, as starters for the production of fermented milks. Int J Food Microbiol. 2006; 107 (1): 1-11.
9. Phillips M, Kailasapathy K, Tran L. Viability of commercial probiotic cultures (L. acidophilus, Bifidobacterium sp., L. casei, L. paracasei and L. rhamnosus) in cheddar cheese. Int J Food Microbiol. 2006; 108 (2): 276-280.
10. Yeung PSM, Sanders ME, Kitts CL, Cano R, Tong PS. Species-specific identification of commercial probiotic strains. J Dairy Sci. 2002; 85 (5): 1039-1051.
11. Holzapfel WH, Haberer P, Geisen R, Björkroth J, Schillinger U. Taxonomy and important features of probiotic microorganisms in food and nutrition. Am J Clin Nutr. 2001; 73 (2) Suppl: 365S-373S.12. Axelsson L. Lactic acid bacteria: classification and physiology. In: Salminen S, Wright A, Ouwehand A, editors. Lactic acid bacteria: microbiological and functional aspects. 3rd ed. New York: Marcel Dekker; 2004. p.1-66.
13. Holzapfel WH, Schillinger U. Introduction to pre- and probiotics. Food Res Int. 2002; 35 (2-3): 109-116.
14. Desai AR, Shah NP, Powell IB. Discrimination of dairy industry isolates of the Lactobacillus casei group. J Dairy Sci. 2006; 89 (9): 3345-3351.
15. Dellaglio F, Felis GE, Torriani S. The status of the species Lactobacillus casei (Orla-Jensen 1916) Hansen and Lessel 1971 and Lactobacillus paracasei Collins et al. 1989. Request for an opinion. Int J Syst Evol Microbiol. 2002; 52 (1): 285-287.
16. Collins MD, Phillips BA, Zanoni P. Deoxyribonucleic acid homology studies of Lactobacillus casei, Lactobacillus paracasei sp. nov., subsp. paracasei and subsp. tolerans, and
Lactobacillus rhamnosus sp. nov., comb. nov. Int J Syst Bacteriol. 1989; 39 (2): 105-108.
17. Dicks IMT, Plessis EM, Dellaglio F, Lauer E. Reclassification of Lactobacillus casei subsp. casei ATCC 393 and Lactobacillus rhamnosus ATCC 15820 as Lactobacillus zeae nom. rev., designation of ATCC 334 as the Neotype of Lactobacillus casei subsp. casei, and rejection of the name Lactobacillus paracasei. Int J Syst Bacteriol. 1996; 46 (1): 337-340.
18. Schillinger U. Isolation and identification of lactobacilli from novel-type probiotic and mild yoghurts and their stability during refrigerated storage. Int J Food Microbiol. 1999; 47 (1-2): 79-87.
19. De Vos P, Trüper, HG, Tindall BJ. Judicial Commission of the International Committee on Systematics of Prokaryotes, Xth International (IUMS) Congress of Bacteriology and Applied Microbiology, minutes of the meetings, 28, 29 and 31 July and 1 August 2002, Paris, France. Int J Syst Evol Microbiol. 2005; 55 (1): 525-532.
20. Medici M, Vinderola CG, Perdigón G. Gut mucosal immunomodulation by probiotic fresh cheese. Int Dairy J. 2004; 14 (7): 611-618. 
21. Kourkoutas Y, Xolias V, Kallis M, Bezirtzoglou E, Kanellaki M. Lactobacillus casei cell immobilization on fruit pieces for probiotic additive, fermented milk and lactic acid production. Process Biochem. 2005; 40 (1): 411-416.
22. Hoier E, Janzen T, Henriksen CM, Rattray F, Brockmann E, Johansen E. The production, application and action of lactic cheese starter cultures. In: Law BA, editor. Technology of cheesemaking. Boca Raton: CRC; 1999. p.90-131.
23. Moreno Y, Collado MC, Ferrús MA, Cobo JM, Hernández E, Hernández M. Viability assessment of lactic acid bacteria in comercial dairy products stored at 4oC using LIVE/DIED®BacLightTM staining and conventional plate counts. Int J Food Sci Technol. 2006; 41 (3): 275-280.
24. Talwalkar A, Kailasapathy K. Comparison of selective and differential media for the accurate enumeration of strains of Lactobacillus
acidophilus, Bifidobacterium spp. and Lactobacillus casei complex from commercial yoghurts. Int Dairy J. 2004; 14 (2): 143-149.
25. Shortt C. The probiotic century: historical and current perspectives. Trends Food Sci Technol. 1999; 10 (12): 411-417. 
26. Kristo E, Biliaderis CG, Tzanetakis N. Modelling of rheological, microbiological and acidification properties of a fermented milk product containing a probiotic strain of Lactobacillus paracasei. Int Dairy J. 2003; 13 (7): 517-528.
27. Boylston TD, Vinderola CG, Ghoddusi HB, Reinheimer, JA. Incorporation of bifidobacteria into cheeses: challenges and rewards. Int Dairy J. 2004; 14 (5): 375-387.
28. Buriti FCA, Rocha JS, Assis EG, Saad SMI. Probiotic potential of Minas fresh cheese prepared with the addition of Lactobacillus paracasei. LWT-Food Sci Technol. 2005; 38 (2): 173- 180.
29. Buriti FCA, Rocha JS, Saad SMI. Incorporation of Lactobacillus acidophilus in Minas fresh cheese and its implications for textural and sensorial properties during storage. Int Dairy J. 2005; 15 (12): 1279-1288.
30. El Soda M, Madkor SA, Tong PS. Adjunct cultures: recent developments and potential significance to the cheese industry. J Dairy Sci. 2000; 83 (4): 609-619.
31. Menéndez S, Centeno JA, Godínez R, Rodríguez-Otero JL. Effects of Lactobacillus strains on the ripening and organoleptic characteristics of Arzúa-Ulloa cheese. Int J Food Microbiol. 2000; 59 (1-2): 37-46.
32. Vinderola CG, Proselo W, Ghiberto D, Reinheimer JA. Viability of probiotic (Bifidobacterium, Lactobacillus acidophilus and Lactobacillus casei) and nonprobiotic microflora in Argentinian fresco cheese. J Dairy Sci. 2000; 83 (9): 1905-1911.
33. Gardiner G, Ross RP, Collins JK, Fitzgerald G, Stanton C. Development of a probiotic Cheddar cheese containing human derived Lactobacillus paracasei strains. Appl Environ 
Microbiol. 1998; 64 (6): 2192-2199.
34. Dyminski DS, Waszcynskyj N, Ribani RH, Masson ML. Características físico-químicas de musse de maracujá (Passiflora) elaborado com substitutos de gorduras. Bol Cent 
Pesqui Process Aliment. 2000; 18 (2): 267-274.
35. Pinto EP, Teixeira, AM, Sopena, LL, Rosa, VP, Luvielmo, MM. Sucralose no desenvolvimento de sobremesas lácteas light. Bol Cent Pesqui Process Aliment. 2003; 21 (1): 49-60.
36. Aragon-Alegro LC, Alegro JHA, Cardarelli HR, Chiu MC, Saad SMI. Potentially probiotic and synbiotic chocolate mousse. LWT-Food Sci Technol. 2007; 40 (4): 669-675.
37. Fuchs RHB, Borsato D, Bona E, Hauly MCO. “Iogurte” de soja suplementado com oligofrutose e inulina. Cienc Tecnol Aliment. 2005; 25 (1): 175-181. 380 ALONSO B. e ISAY 38. Hauly MCO, Fuchs RHB, Prudencio-Ferreira SH. Suplementação de iogurte de soja com frutooligossacarídeos: características probióticas e aceitabilidade. Rev Nutr. 2005; 18
(5): 613-622.
39. Heenan CN, Adams MC, Hosken RW, Fleet GH. Survival and sensory acceptability of probiotic microorganisms in a nonfermented frozen vegetarian dessert. LWT-Food Sci Technol. 2004; 37 (4): 461-466.
40. Schwenninger SM, von Ah U, Nieder B, Teuber M, Meile L. Detection of antifungal properties in Lactobacillus paracasei subsp paracasei SM20, SM29, and SM63 and molecular typing of the strains. J Food Prot. 2005; 68 (1): 111-119. 
41. Buriti FCA, Cardarelli HR, Saad SMI. Biopreservation by Lactobacillus paracasei in coculture with Streptococcus thermophilus in potentially probiotic and synbiotic fresh cream 
cheeses. J Food Prot. 2007; 70 (1): 228-235.
42. Calderón O, Padilla C, Chaves C, Villalobos L, Arias ML. Evaluación del efecto del cultivo probiótico Lactobacillus rhamnosus adicionado a yogurt natural y con probióticos comerciales sobre poblaciones de Staphylococcus aureus, Escherichia coli O157:H7, Listeria monocytogenes y Salmonella enteritidis. Arch Latinoamer Nutric. 2007; 57 (1): 51-56.
43. Salvatierra M, Molina A, Gamboa MM, Arias ML. Evaluación del efecto de cultivos prebióticos presentes en yogurt sobre Staphylococcus aureus y la producción de termonucleasa. Arch Latinoamer Nutric. 2004; 54 (3): 298-302.
44. Sakhare PZ, Narasimha Rao D. Microbial profiles during lactic fermentation of meat by combined starter cultures at high temperatures.Food Control. 2003; 14 (1): 1-5.
45. Barrantes X, Railey D, Arias ML, Chaves C. Evaluación del efecto de cultivos probióticos adicionados a yogurt comercial,sobre poblaciones conocidas de Listeria monocytogenes y Escherichia coli O157:H7. Arch Latinoamer Nutric. 2004; 54 (3):293-297.
46. Coeuret V, Gueguen M, Vernoux JP. In vitro screening of potential probiotic activities of selected lactobacilli isolated from unpasteurized milk products for incorporation into soft cheese. J Dairy Res. 2004; 71 (4): 451-460.
47. Sameshima T, Magome C, Takeshita K, Arihara K, Itoh M, Kondo Y. Effect of intestinal Lactobacillus starter cultures on the behaviour of Staphylococcus aureus in fermented sausage. Int J Food Microbiol. 1998; 41 (1): 1-7.
48. Ouwehand AC, Kirjavainen PV, Shortt C, Salminen S. Probiotics: mechanisms and established effects. Int Dairy J. 1999; 9 (1): 43-52.
49. Forestier C, De Champs C, Vatoux C, Joly B. Probiotic activities of Lactobacillus casei rhamnosus: in vitro adherence to intestinal cells and antimicrobial properties. Res Microbiol. 2001; 152 (2): 167-173.
50. Hudault S, Liévin V, Bernet-Camard MF, Servin AL. Antagonistic activity exerted in vitro and in vivo by Lactobacillus casei (strain GG) against Salmonella typhimurium C5 infection. Appl Environ Microbiol. 1997; 63 (2): 513-518.
51. Arici M, Bilgin B, Sagdic O, Ozdemir C. Some characteristics of Lactobacillus isolates from infant faeces. Food Microbiol. 2004; 21 (1): 19-24.
52. Guerin-Danan C, Chabanet C, Pedone C, Popot F, Vaissade P,Bouley C, Szyitt O, Andrieux C. Milk fermented with yogurt cultures and Lactobacillus casei compared with yogurt and gelled milk: influence on intestinal microflora in healthy infants. Am J Clin Nutr. 1998; 67 (1): 111-117.
53. Rochet V, Rigottier-Gois L, Sutren M, Krementscki MN, Andrieux C, Furet JP, Tailliez P, Levenez F, Mogenet A, Bresson JL, Méance S, Cayuela C, Leplingard A, Doré J. Effects of orally administered Lactobacillus casei DN-114 001 on the composition or activities of the dominant faecal microbiota in healthy humans. Br J Nutr. 2006; 95 (2): 421-429.
54. Sullivan A, Palmgren AC, Nord CE. Effect of Lactobacillus paracasei on intestinal colonization of lactobacilli, bifidobacteria e Clostridium difficile in eldery persons. Anaerobe. 2001; 7 (2): 67-70.
55. Sarker SA, Sultana S, Fuchs GJ, Alam NH, Azim T, Brüssow H, Hammarström L. Lactobacillus paracasei strain ST11 has no effect on rotavirus but ameliorates the outcome of 
nonrotavirus diarrhea in children from Bangladesh. Pediatrics. 2005; 116 (2): 221-228.
56. Jahreis G, Vogelsang H, Kiessling G, Schubert R, Bunte C, Hammes WP. Influence of probiotic sausage (Lactobacillus paracasei) on blood lipids and immunological parameters of healthy volunteers. Food Res Int. 2002; 35 (2-3): 133-138. 
57. Cano PG, Perdigón G. Probiotics induce resistance to enteropathogens in a re-nourished mouse model. J Dairy Res. 2003; 70 (4): 433-440.
58. Hori T, Kiyoshima J, Shida K, Yasui H. Argumentation of cellular immunity and reduction of influenza virus titer in aged mice fed Lactobacillus casei strain Shirota. Clin Diagn Lab Immunol. 2002; 9 (1): 105-108.
59. Guérin-Danan C, Meslin JC, Chambard A, Charpilienne A, Relano P, Bouley C, Cohen J, Andrieux C. Food supplementation with milk fermented by Lactobacillus casei DN-114 001 protects suckling rats from rotavirus-associated diarrhea. J Nutr. 2001; 131 (1): 111-117.
60. Minelli EB, Benini A, Marzotto M, Sbarbati A, Ruzzenente O, Ferrario R, Hendriks H, Dellaglio F. Assessment of novel probiotic Lactobacillus casei strains for the production of functional dairy foods. Int Dairy J. 2004; 14 (8): 723-736.
61. Djouzi Z, Andrieux C, Degivry MC, Bouley C, Szylit O. The association of yogurt starters with Lactobacillus casei DN 114.001 in fermented milk alters the composition and metabolism of intestinal microflora in germ-free rats and in human flora-associated rats. J Nutr. 1997; 127 (11): 2260-2266.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp