O México aceitou com este acordo dar vantagens tarifárias ao Reino Unido, por exemplo, os produtores de laticínios britânicos, como queijo e manteiga, poderão exportar com tarifas preferenciais para o Canadá, Chile, Japão e México, o que significa exportações para estes países de 23,9 milhões de libras, disse o governo do referido bloco europeu. Já os exportadores mexicanos poderão exportar mel e chocolate com isenção de impostos para o País de Gales, Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte, países que compõem o bloco britânico.
Vale ressaltar que, após a saída do Reino Unido do bloco europeu, em 31 de dezembro de 2020, o México assinou um Acordo de Continuidade Comercial com o bloco britânico em 1º de junho de 2021, que manteve as preferências tarifárias com aquele país e inclusive tornou retroativas as vantagens para os exportadores. Este acordo de continuidade será rescindido assim que entrar em vigor o CPTPP para o Reino Unido, que terá de ser divulgado no Diário Oficial da Federação.
No sábado, 15 de julho, o governo do Reino Unido assinou, na Nova Zelândia, o tratado de acesso ao CPTPP ou TIPAT, que contou com a presença dos ministros de comércio exterior do Chile, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã, enquanto pelo México esteve o embaixador Alfredo Pérez Bravo, segundo o Departamento de Negócios e Comércio britânico. Com o qual continuarão as negociações para que entrem as economias que constam na lista de candidatos à adesão China, Taiwan, Equador, Costa Rica, Uruguai e, há poucos dias, Ucrânia, segundo o governo da Nova Zelândia, que é o país depositário do acordo. O CPTPP, segundo a Nova Zelândia, reúne 500 milhões de pessoas e 13% do comércio global, considerando apenas os 11 países que iniciaram o acordo.
Fonte: Pulso Diário de San Luis - México