Além da elevação na oferta do preço do leite, que subiu de R$ 1 para R$ 1,10 o litro, os fazendeiros de Itapetininga (SP) acreditam que a produção do alimento apresentará resultados superiores no inverno em relação a outros períodos do ano. De acordo com eles, o aperfeiçoamento técnico e o investimento em máquinas novas são os responsáveis pela alta.
Dono de uma fazenda com 50 hectares, Reginaldo da Costa Silveira conta que gastou R$ 25 mil em aparelhagem desde o ano passado. Segundo ele, os equipamentos modernos e a qualidade na ração são essenciais para os bons resultados.
“Invisto nas roças de silagem para o trato ser mais volumoso no inverno. Todo ano, realizo a inseminação artificial nos lotes de novilha jovem, em julho, para aumentar a produção”, afirma Silveira.
Segundo dados de um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o quinto maior produtor de leite no mundo. Ainda conforme o levantamento, o crescimento mundial deve ser de 2% no mês de maio em relação ao mesmo período do ano passado.
Para o produtor José Francisco dos Santos Rocha a fórmula para obter resultados positivos é clara. “É preciso investir em pastagem e qualidade de rebanho para melhorar a produção de leite, que aumenta a cada ano”, finaliza.
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