03/01/2010 às 14h36min - Atualizada em 03/01/2010 às 14h36min

Rabobank prevê aumento de preços globais em 2011

O aumento nos preços globais dos lácteos poderá reiniciar no começo de 2011 à medida que a seca na Nova Zelândia reduz as ofertas mundiais em um período de demanda de importação "extremamente alta", disse o Rabobank.

Os preços dos lácteos, que viram mudanças de 0-7% no último trimestre, possuem "considerável potencial de alta" no próximo período, com a Nova Zelândia enfrentando uma seca que poderá, a menos que surjam chuvas, levar a uma queda na produção de 15% na segunda metade de 2010-11.

A "contração direcionada pela seca" na produção no país que é o maior comerciante mundial de lácteos irá mais que compensar o melhor desempenho no hemisfério norte. Além disso, a demanda será impulsionada pelas condições econômicas firmes em países desenvolvidos, bem como pelo contínuo crescimento no consumo em mercados promissores como a China.

"Com as condições gerais de demanda devendo melhorar e as importações devendo permanecer extremamente fortes, as pressões na oferta deverão exercer uma pressão altista nos preços internacionais no primeiro trimestre de 2011", disse o Rabobank. "Considerando um aquecimento na economia mundial e as fortes compras atuais do mercado mundial, da China e da Rússia em particular, isso exercerá uma pressão de alta nos preços internacionais das commodities lácteas nos próximos meses, com considerável potencial de alta".

A dependência que a Rússia tem das importações tem aumentado pelo impacto das condições secas na produção doméstica, estimulando uma busca por "produtos para suplementar as ofertas locais". Já a China está vendo o consumo de lácteos aumentar junto as melhores condições econômicas dos consumidores e com a disseminação das redes modernas de supermercados, com cadeias de fornecimento refrigeradas. "As compras chinesas serão sustentadas pelo crescimento do mercado, pelas quedas na oferta de leite e pelos altos custos de se obter produtos localmente", disse o Rabobank.

As informações são do Agrimoney.


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