11/12/2023 às 08h37min - Atualizada em 11/12/2023 às 08h37min

Produtora deixa enfermagem para produzir queijos

Luciane é mais uma das produtoras atendidas pelo ATeG Agroindústria na regional de Varginha - MG

Karoline Sabino
Faemg/Senar
Foto Divulgação Faemg/Senar
Juciane Ribeiro, de Cachoeira de Minas, não imaginava que passar uns dias na propriedade da família, Sítio Santa Rita, traria um novo sentido para sua vida. Nesse tempo, ela começou a produzir queijos para consumo e a atividade virou sua grande paixão. Depois de 20 anos de profissão como enfermeira, ela deixou o trabalho no hospital para se dedicar à produção de queijos.

Após os atendimentos no Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Agroindústria, oferecido pelo Sistema Faemg Senar em parceria com o Sindicato Rural de Pouso Alegre, ela aumentou sua produção em 800%. A produtora deu um salto, saindo de 60 litros por semana para cerca de 540 litros por semana. Herdando os ensinamentos de sua mãe, ela começou produzindo o queijo minas frescal para a família. Foi então, em novembro de 2021, que ela participou do seu primeiro curso no Sistema Faemg Senar, Derivados do Leite. Ela saiu tão motivada com os ensinamentos e trocas de experiências, que logo participou do segundo, de Produção Artesanal de Queijos Especiais, em Santa Rita do Sapucaí, onde ficou conhecendo o ATeG Agroindústria.
 
Depois do ATeG, produtora deu um salto em sua produção de leite, que passou de 60 litros por semana para cerca de 540 litros por semana. Atualmente, além do clássico queijo minas frescal tradicional, ela diversificou seu negócio ao introduzir opções recheadas com doce de leite, goiabada, requeijão e uma seleção de temperos especiais, que harmonizam com diversas bebidas. “O meu marido também é produtor de leite, produzindo cerca de 350 litros por dia, e sempre foi o meu principal incentivador. Sou extremamente grata a Deus por ter me ajudado a vencer a depressão, colocando em minha vida a produção de queijos, uma produção de amor pelo que faço, de aprendizado e de uma nova jornada,” avalia Juciane.

Com o suporte do Programa, a família já conquistou a certificação SIM (Servico de Inspeção Municipal) e aguarda a conclusão do processo de habilitação sanitária para o estabelecimento agroindustrial.  “O ATeG foi extremamente importante neste processo, capacitando-me para gerir meu negócio de forma mais eficiente. Antes, eu não tinha noção do lucro que obtinha com meus produtos, mas o programa proporcionou essa clareza, permitindo-me identificar áreas que precisavam de mais atenção e aprimorar o atendimento ao cliente. A técnica que nos atende, Alice, também nos ajudou muito com a ‘mão na massa’, oferecendo várias orientações de produção, e isso contribuiu muito para o meu crescimento e aperfeiçoamento da produção. Eu mudei a chave da minha vida. Acabamos mudando de vez para o sítio e estou cursando a faculdade de gastronomia, que vai contribuir ainda mais para a queijaria”, relatou Juciane.

A técnica que atende a propriedade, Aline Pereira Martins, reforça que a dedicação da família foi fundamental para alcançarem este resultado.  “Foi um trabalho em parceria, a família é muito dedicada e a história é uma inspiração. Trabalhamos sobre boas práticas de fabricação e boas práticas agropecuárias, sobre a inserção de novos produtos à linha de produção, registro em órgãos competentes de fiscalização, elaboração de derivados lácteos junto a produtora, entre outras demandas”, finaliza a técnica.

Autora: Karoline Sabino
Fonte: Faemg/Senar

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