10/09/2023 às 10h53min - Atualizada em 10/09/2023 às 10h53min

Salve 09 de Setembro - Dia do Médico Veterinário. Dedicação em foco!

A interação entre Medicina Veterinária e humana é focada em controlar doenças capazes de assumir grandes proporções, como raiva, leptospirose e tuberculose.

Leite e Derivados
Foto Divulgação iStock
O conceito que unifica saúde animal, humana e ambiental existe desde o século 19, mas só recentemente, após o surto global de influenza aviária em 2007, que a Saúde Única passou a ser amplamente discutida e difundida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A interação entre Medicina Veterinária e humana é focada em controlar doenças capazes de assumir grandes proporções, como raiva, leptospirose e tuberculose. A prevenção se dá de várias maneiras, desde o auxílio a animais abandonados à inspeção durante toda a produção de carne, ovos e leite antes de chegar à mesa. No mês em que se comemora o dia do médico veterinário, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) lança uma campanha com o objetivo de divulgar esse conceito e o papel do profissional na manutenção do bem-estar da sociedade como um todo.

Segurança dos alimento: Alimentos de origem animal passam por um longo processo até chegar ao consumidor. E o médico veterinário participa de todas as etapas: na primária, por exemplo a criação de gado, o profissional zela pelo bem-estar animal, pela prevenção e pelo tratamento de doenças, garantindo produtividade; na secundária, que é a industrialização, ele é responsável pela inspeção; na terciária, com os produtos já à venda, é feita a vigilância sanitária. “É perigoso tomar leite que não foi pasteurizado, pois o consumidor pode pegar várias doenças como, por exemplo, tuberculose. Isso deve ser evitado na inspeção”, diz o médico veterinário Ricardo Calil, integrante da Comissão Nacional de Alimentos do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNAL/ CFMV). Ele afirma que o consumidor também é responsável pela qualidade do que coloca no prato. A primeira dica é evitar carne, peixe, ovos, leite e mel de origem clandestina, e deixar de lado a ideia de que basta um produto ser artesanal para ser seguro. Outro conselho é manter os alimentos refrigerados e seguir as instruções da embalagem. Por fim, vale lembrar a importância de lavar as mãos antes de manuseá-los.

Prevenção de doenças: Zoonoses são patologias comuns entre homens e animais, que podem ser transmitidas tanto por contato direto, como é o caso da toxoplasmose, quanto por carrapatos e mosquitos, como leishmaniose e febre amarela. Segundo a National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases (NCEZID), seis em cada 10 doenças infecciosas humanas e três a cada quatro emergentes são zoonóticas. Antes de escolher um animal para criar, é preciso levar em consideração que os cuidados vão além de alimentação e abrigo. O essencial para prevenir doenças é manter a vacinação em dia e ficar atento à higiene, tanto dos bichos quanto das pessoas, após ter contato com os pets ou com suas fezes, segundo a médica veterinária Valéria Natascha Teixeira, integrante da Comissão Nacional de Animais Selvagens (CNAS) do CFMV. É papel do médico veterinário zelar pela saúde do animal para manter também a saúde da casa. Entre os cuidados estão visitas regulares ao médico veterinário, tratamento antiparasitário e proteção contra mosquitos.

Animais abandonados: Você já deve ter perdido as contas de quantos cachorros e gatos de rua viu pela sua cidade. Alguns já nasceram por ali e outros foram deixados pela falta de conscientização dos donos. A médica veterinária Adriana Vieira, integrante da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV) do CFMV, alerta que isso pode gerar doenças, acidentes de trânsito, agressão, contaminação do ambiente com as carcaças e custo para limpeza urbana. O médico veterinário atua com uma série de iniciativas para evitar essas situações, como o controle reprodutivo, do comércio de animais, de ectoparasitas e endoparasitas, manejo populacional, e programas de adoção consciente. “Para ser um criador, é preciso ter registro e só vender o animal castrado”, diz Adriana. Para quem pensa em adotar ou comprar um animal, Adriana indica fazer alguns questionamentos. “Esses pets costumam viver cerca de 15 anos. Você está preparado para cuidar deles por esse período? Tem disponibilidade e recursos para dar comida, água, abrigo, vacinas e levar ao veterinário? Se um dia mudar de casa, vai conseguir levá-los junto? A raça é hiperativa?”. Dúvidas como essas podem ser esclarecidas por um profissional e ajudam na adoção consciente.

 
O Site Ciência do Leite parabeniza todos os Médicos Veterinários pela sua data. Sabemos que o médico veterinário é o profissional que orienta o produtor rural em todos os momentos, inclusive na ordenha, conservação e transporte do leite. O resultado desse trabalho é um leite de qualidade e livre de doenças. Além disso, que garante a sanidade do rebanho, nas fazendas de criação de gado,  atua nos laticínios de diversas maneiras, e a mais importante está na origem da cadeia láctea, no campo. É dele a responsabilidade de manter a condição reprodutiva e sanitária do rebanho, uma vez que algumas zoonoses podem ser transmitidas através do leite. 

Fonte: Leite e Derivados

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