09/07/2023 às 14h17min - Atualizada em 09/07/2023 às 14h17min

iniciativas apresentadas na feira Fispal Sorvetes para reduzir uso de matéria-prima, energia e embalagens poluidoras

Qualquer empresa que utilize alto volume de matéria-prima e embalagens está na mira dos consumidores, cada vez mais exigentes no quesito sustentabilidade.

Assessoria de Comunicação Fispal Sorvetes
Food Connection
Fispal Sorvetes
Qualquer empresa que utilize alto volume de matéria-prima e embalagens está na mira dos consumidores, cada vez mais exigentes no quesito sustentabilidade. Além disso, há o consumo de energia, que pode passar despercebido por boa parte dos consumidores, mas está cada vez mais na mira das autoridades públicas, que buscam controlar a utilização de fontes que impactam o meio-ambiente. Dessa forma, algumas empresas presentes na Fispal Sorvetes 2023 apresentaram suas soluções voltadas para o S da sigla ESG, tendência que veio para ficar no mercado entre todos os setores, em especial, no de alimentos. 

Ingredientes sustentáveis 
Entre as principais exigências da sociedade civil e das autoridades está o uso inteligente de ingredientes, que entram na questão ESG não apenas sob o aspecto ambiental, mas também social, já que a produção de alimentos enfrenta dificuldades relacionadas a questões trabalhistas em alguns lugares do mundo. Levando isso em conta, a Unika, que produz ingredientes para a indústria de sorvetes, tem buscado fontes seguras de matéria-prima, além de considerar também a saudabilidade dos produtos, que também vai ao encontro das novas tendências de consumo. A Unika utiliza leite de arroz para substituir o leite de vaca em seus produtos veganos, reduzindo assim a dependência do setor pecuário, intensivo em produção de gases de efeito estufa por conta da emissão de metano da criação de gado. 

O leite de arroz é utilizado também em produtos como o creme de avelã vegano, carro-chefe entre os itens da Unika que não contém ingrediente de origem animal. Também a gordura vegetal utilizada pela empresa tem um apelo sustentável. Além disso, toda a produção desse ingrediente é brasileira. “Alguns anos atrás, uma polêmica com gordura vegetal foi levantada com relação à produção vinda dos países asiáticos, com questões envolvendo uso de trabalho escravo. Então, a gente foca muito na matéria-prima brasileira”, diz Fillipo Cambria, diretor-proprietário da Unika. Além disso, o creme de avelã utilizado pela empresa também tem parte da produção nacional e o restante trazido da África, referência na produção de avelã. Assim como no leite de arroz, há um acompanhamento sobre o manejo sustentável na produção de avelã, seja no Brasil ou na África.

Embalagens
A Global tem apostado em embalagens biodegradáveis feitas de papel. Os potes produzidos pela empresa são absorvidos naturalmente pelo meio-ambiente em até 6 meses. Raphael Bonfá, executivo de vendas da empresa, diz que as embalagens estão livres de bisfenol A (BPA), material utilizado em boa parte das embalagens mais antigas. Hoje, a Global possui cerca de 95% das suas embalagens feitas em papel biodegradável, sendo que os outros 5% dizem respeito a sacos kraft para delivery, que não são biodegradáveis, mas são recicláveis. “Todo material descartado é reaproveitado, utilizando parceria com cooperativas de reciclagem”, diz Bonfá. 

Máquinas sustentáveis 
Também as máquinas que permitem o congelamento e manutenção do produto no estado ideal para comercialização têm recorrido às tecnologias verdes. São os casos das câmaras frigoríficas utilizadas para transporte da mercadoria. Magnum Veeck, gerente comercial da CTR, que fornece câmaras frigoríficas, diz que o apelo sustentável das máquinas começa no material utilizado na sua produção. “O material é totalmente reciclável, dentro dessa linha de logística, com as câmeras frigoríficas, que têm desde o isolamento, acabamento até o maquinário em si, capacidade de reaproveitamento na cadeia”, diz. A máquina é 100% elétrica e conta com a placa eutética para efetuar um congelamento rápido, duradouro e sem recorrer a combustíveis fósseis. “As placas sustentam o frio sem a necessidade de utilizar um compressor acoplado a um motor a combustão, que é o mais usual no mercado até hoje”, afirma o gerente da CTR. Além disso, a máquina pode ser acoplada a qualquer veículo, seja ele elétrico ou a combustão, e a CTR já trabalha com parceiros que utilizam apenas veículos elétricos, o que torna todo o processo ainda mais sustentável. “Caminhamos para atender as exigências referentes a carbono zero”, conclui Veeck.

Fonte: Assessoria de Comunicação Fispal Sorvetes. Food Connection

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