13/06/2023 às 15h41min - Atualizada em 13/06/2023 às 15h41min

Delegação da Amazônia visita estande da Rica Nata na Megaleite 2023

A Amazônia legal brasileira tem nove estados, mas todos acham que é somente o Amazonas faz parte da bacia amazônica, com isto, as leis e as exigências ambientais para este estado são severas e muitas vezes rígidas

Marco Antônio Cruvinel Lemos Couto
Rica Nata
O estado do Amazonas é o estado brasileiro mais incompreendido de todos. Para se ter uma ideia, a Amazônia legal brasileira tem nove estados, mas todos acham que é somente o Amazonas faz parte da bacia amazônica, com isto, as leis e as exigências ambientais para este estado são severas e muitas vezes rígidas.

Mesmo com muitas limitações e barreiras para produção vários produtores foram na Megaleite 2023, e foi com muito prazer que a Rica Nata recebeu a comissão amazonense em seu estande, principalmente nas pessoas do secretário do estado, Sr. Petrucio, do 
representante do SEBRAE AM, Sr. Erivan, do agrônomo Sr. Vanderlei e todos os técnicos, veterinários e produtores que de lá vieram.

A participação do estado do Amazonas na Megaleite e em outras visitas técnicas tem sido uma oportunidade importante para os produtores de leite da região. De acordo com Sr. Erivan dos Santos Oliveira, Analista de Agronegócios do SEBRAE Amazonas, a missão técnica realizada pelo SEBRAE teve como objetivo capacitar os produtores de leite para aumentar a qualidade e a produção, ampliando as oportunidades de mercado e promovendo o desenvolvimento da cadeia produtiva. Neste ano, a caravana do Amazonas para a Megaleite foi a maior já realizada fora do estado, contando com a participação de 45 produtores de 8 municípios. Durante a visita, eles tiveram a oportunidade de conhecer fazendas e centros de pesquisa voltados para a atividade de pecuária leiteira. Essa experiência possibilitou que os participantes percebessem o potencial do setor lácteo no estado do Amazonas.

Já segundo o Sr. Vanderlei Sérgio Tavares, natural do Mato grosso, especialista em pecuária intensiva a pasto, e no sistema Balde Cheio da Embrapa, que atua no Amazonas há 10 anos, também compartilhou sua visão sobre os benefícios dessas visitas em Minas Gerais. Segundo ele, os produtores de leite têm a oportunidade de entender como funciona o mundo da produção de leite e aprender com os sistemas mais modernos utilizados em outras regiões. Muitos produtores do Amazonas possuem pouca experiência, trabalham com animais rústicos e têm baixa produtividade. Ao conhecerem métodos mais avançados, como o uso de genética superior, conforto animal e técnicas de alimentação adequadas, eles passam a compreender a importância da governança e da sustentabilidade na produção de leite.

Essas visitas técnicas também mostram aos produtores que a tecnificação pode levar a uma produção mais eficiente e sustentável. Mesmo que haja uma melhoria de apenas 20% na produtividade da pecuária leiteira do estado, isso já fará uma grande diferença na vida dos produtores e também para todo o estado do Amazonas, considerando que atualmente o estado importa a maior parte dos produtos lácteos que consome.

Portanto, as visitas técnicas, como a Megaleite e os centros de pesquisa, têm proporcionado aos produtores do Amazonas a oportunidade de adquirir conhecimentos, tecnologias e práticas mais avançadas, o que contribui para o desenvolvimento da pecuária leiteira no estado e abre caminho para um aumento da produção e melhoria da qualidade do leite.

A participação do estado do Amazonas na Megaleite2023 e em visitas técnicas tem sido essencial para o desenvolvimento da pecuária leiteira na região. Essas oportunidades proporcionam aos produtores conhecimentos, tecnologias e práticas avançadas, além de abrir portas para parcerias e networking. Com isso, espera-se que a produção de leite no Amazonas seja impulsionada, trazendo benefícios tanto para os produtores quanto para a economia local. Essas iniciativas contribuem para uma produção mais eficiente, sustentável e competitiva, reduzindo a dependência de importações e fortalecendo a oferta de produtos lácteos na região.

Autor: Marco Antônio Cruvinel de Lemos Couto
Diretor Administrativo da Empresa Rica Nata e do Site Ciência do Leite

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