15/04/2023 às 08h21min - Atualizada em 15/04/2023 às 08h21min

Mais de 320 produtos concorrem no Prêmio Queijos do Paraná.

Vindos de todas as regiões do Estado, queijos estão habilitados à avaliação e premiação

Sistema FAEP/ORG

A primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná conta com adesão maciça: 322 produtos provenientes de todas as regiões do Estado estão habilitados a concorrer, em 16 categorias (outras três não tiveram inscritos). A cerimônia de avaliação e premiação dos queijos será realizada em 1º de junho, quando é celebrado o Dia Nacional do Leite. O Prêmio Queijos do Paraná é uma realização do Sistema FAEP/SENAR-PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sebrae-PR e Sindileite-PR, com apoio de 28 entidades.

A categoria com maior número de inscritos é destinada a queijos tipo minas artesanal ou colonial, com 72 concorrentes. A categoria de criações especiais – que contempla produtos com outros ingredientes, como doces, ervas ou café – teve 57 inscritos. Outros 47 queijos vão participar na categoria para similares a muçarela ou cacciocavalo.

“O grande número de inscrições revela a diversidade da produção de queijos no Paraná e a importância do setor lácteo para a economia do nosso Estado. Além disso, mostra a capilaridade dessa atividade, presente em todas as regiões”, destaca Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.

Todos os queijos que tiveram inscrição aceita estão com a produção formalizada junto a serviços de inspeção e de registro. A maior parte deles – 168 – estão regularizados por meio de Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Outros 75 queijos inscritos no Serviço de Inspeção Federal. A iniciativa também fez com que queijeiros buscassem a regulação de sua atividade: 31 deram entrada a pedidos de formalização junto a serviços de inspeção.

Premiação

A avaliação e premiação dos queijos ocorrerá em cerimônia realizada no dia 1º de junho, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. Um dos aspectos do julgamento é que os queijos não concorrem diretamente uns com os outros. Eles serão avaliados por uma banca especializada e receberão pontos de 0 a 20, de acordo com critérios pré-estabelecidos. Os produtos que obtiverem 18 pontos ou mais serão condecorados com a medalha de ouro. Para receber medalha de prata é preciso fazer pelo menos 16 pontos. Quem fizer 14 pontos, fica com o bronze. A comissão julgadora pode, ainda, indicar os melhores queijos à seleção final, para o reconhecimento como super ouro.

Além de poderem usar os selos das medalhas na embalagem de seu produto, os produtores dos queijos condecorados também receberão outros prêmios, que vão desde consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção. Todos os participantes receberão um relatório técnico, com apontamentos a respeito do seu produto. No dia da premiação, a programação será extensa, com diversas atividades paralelas. Entre as ações já confirmadas, estão minicursos de montagens de tábuas de queijos, de harmonização dos produtos com cervejas e vinhos.
Fonte: 
Sistema FAEP/ORG

Observações do Site Ciência do Leite: O certame foi lançado em agosto do ano passado para promover e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado. Podem participar queijeiros artesanais e as indústrias. A avaliação e a premiação ocorrerão em cerimônia em 1º de junho (Dia Internacional do Leite), no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Conforme avaliação sensorial e critérios técnicos, os vencedores podem ganhar medalha de bronze, prata, ouro ou super-ouro. O lançamento do Prêmio Queijos do Paraná provocou um movimento entre queijeiros e pequenas indústrias, que buscaram obter certificados de inspeção, de fiscalização e de órgãos regulatórios. Muitos desses produtores iniciaram os trâmites e aguardam resposta das autoridades.

 

 Prêmio é idealizado e promovido por um comitê gestor formado por IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), Sistema Faep/Senar-PR, Sebrae-PR e Sindileite-PR. Outras 28 entidades são apoiadoras da iniciativa – incluindo órgãos públicos, associações e universidades públicas e privadas –, o que demonstra a confluência de esforços em torno do ideal de dar visibilidade aos queijos produzidos no Estado e de otimizar a cadeia, com foco no futuro. 

Para preparar os produtores e agroindústrias interessados em participar do prêmio, o IDR-Paraná promoveu uma série de cursos de capacitação. Desde agosto de 2022, os técnicos do Instituto reuniram queijeiros de todo o Estado em diversos eventos, abordando desde a produção de queijos frescos até técnicas de maturação.

Além dos cursos, os queijeiros da Região Metropolitana de Curitiba conheceram o trabalho das queijarias que produzem o queijo mais famoso do Brasil, na Serra da Canastra. Localizada no Sudoeste de Minas Gerais, atualmente é um destino disputado por turistas. A região guarda belas paisagens e um dos principais patrimônios imateriais do país: o queijo Canastra.

Os paranaenses visitaram quatro queijarias e viram de perto todo o trabalho para produzir um queijo com identidade da região. Mais de 290 agroindústrias e produtores foram beneficiados em todo o Estado, totalizando 148 horas de conteúdo.

“Não devemos nada para ninguém. Temos qualidade, tradição, e vamos ficar cada vez melhores com todo este processo pedagógico para os produtores rurais”, disse o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.

 

METODOLOGIA – Outro ponto que merece destaque é a metodologia no prêmio. Os produtos serão avaliados por uma banca especializada e receberão pontos de 0 a 20, de acordo com critérios pré-estabelecidos. Os que obtiverem 18 pontos ou mais serão condecorados com a medalha de ouro. Para receber medalha de prata, é preciso fazer pelo menos 16 pontos. Quem fizer 14 pontos, fica com o bronze. A comissão julgadora pode, ainda, indicar os melhores queijos à seleção final, com a possibilidade de serem reconhecidos com a medalha super-ouro.

Os medalhistas poderão usar a condecoração como selos na embalagem de seu produto, referendando que se trata de um queijo premiado. Os vencedores também receberão outros prêmios, que vão desde consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção. Todos os participantes receberão um relatório técnico com apontamentos a respeito do seu produto.

Para abranger o maior número possível de produtores e indústrias, o prêmio tem 19 categorias: 12 voltadas a variedades produzidas a partir de leite de vaca; duas de leite de cabra; duas de leite de ovelha; duas de leite de búfala; e uma categoria para criações, como queijos aromatizados ou condimentados. Um dos pré-requisitos é que os queijos participantes – artesanais e industriais – tenham sido produzidos no Paraná. A iniciativa vai se consolidar como uma vitrine dos lácteos produzidos no Estado.

 

O Prêmio Queijos do Paraná faz jus à importância que o setor lácteo tem para a economia do Estado. São mais de 50 mil produtores paranaenses dedicados à atividade, com a produção diária de 12 milhões de litros de leite – dos quais 5 milhões são destinados à fabricação de queijos. Com isso, o leite é o quarto produto agropecuário do Paraná em Valor Bruto de Produção (VBP), movimentando R$ 9 bilhões ao ano. A produção de queijos agrega valor à matéria-prima, incrementando a geração de renda de produtores rurais e da agroindústria.

Serviço:

Prêmio Queijos do Paraná

Premiação: 1º de junho


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