15/03/2023 às 16h25min - Atualizada em 15/03/2023 às 16h25min

Arco encaminha pleito com demandas do setor ovino ao Mapa, em Brasília.

A ovinocultura está espalhada em todo o território nacional sendo importante meio de subsistência das famílias que vivem no campo e uma cultura que cresce e se qualifica na produção de carne, lã, leite e peles através de investimentos em genética, manejo e melhoramento dos rebanhos das quase 30 raças registradas no Brasil.

Em encontro realizado em Brasília, o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Caprinos, Arlindo Ivo, e o presidente da Câmara Setorial dos Caprinos e Ovinos do Ministério da Agricultura e Pecuária, Pedro Martins, estiveram com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Na ocasião foi entregue um ofício com demandas da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) para a ovinocultura nacional.

Segundo o documento, assinado pelo presidente da entidade, Edemundo Gressler, foram apresentadas importantes e urgentes demandas do setor ovino brasileiro. O ofício destaca que a ovinocultura está espalhada em todo o território nacional sendo importante meio de subsistência das famílias que vivem no campo e uma cultura que cresce e se qualifica na produção de carne, lã, leite e peles através de investimentos em genética, manejo e melhoramento dos rebanhos das quase 30 raças registradas no Brasil.

O documento da Arco cita que, em contrapartida aos investimentos do criador, encontram-se algumas barreiras que travam o crescimento dos mercados para os ovinos e seus derivados entre eles, a "ágil implementação do plano de sanidade que vai permitir a exportação e a abertura de mercados externos para os produtos oriundos da cadeia produtiva, bem como políticas de desenvolvimento e crescimentos do rebanho ovino brasileiro", destaca o ofício.

Com isso, a entidade informou algumas necessidades urgentes para que a ovinocultura se qualifique, se profissionalize e se desenvolva em todo o território nacional. Uma delas é o Plano Nacional de Sanidade Ovina, que é também uma demanda prioritária para o setor, porque entende-se que através dele se abrirão importantes e latentes mercados internacionais, principalmente para genética. Além disso, pediu a criação de políticas públicas e parcerias que promovam o crescimento e o desenvolvimento
do rebanho nacional, crescimento este que vai permitir ampliar os mercados internos de consumo, principalmente de carne, lã e leite ovinos, e o protocolo entre Brasil e China para a exportação de lã suja.

Já na reunião da Câmara Setorial da Ovinocultura, Gressler, que participou virtualmente, trouxe para a pauta a Lei 13.854, de 8 de julho de 2019, que institui a Política Nacional de Incentivo à Ovinocaprinocultura. Entre os pontos citados na lei estão o aumento da escala da produção, a intensificação do manejo, com a eficiência da produtividade e da rentabilidade, a regularidade do fornecimento e a padronização da produção, a melhora da qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor, a segurança alimentar e o combate ao abigeato, por meio da regularização do abate e do comércio de produtos, entre outros tópicos. Segundo a Arco, a lei está em vigor mas ainda não se consolidou a prática da mesma.


Fonte: Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco)
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