06/02/2023 às 08h14min - Atualizada em 06/02/2023 às 08h14min

Queijos de Minas Gerais: cinco opções diversas para conhecer

Mateus Brandão

Poucos produtos de Minas Gerais passam por um movimento de redescoberta e valorização nos últimos anos como o Queijos Minas Artesanal. Se antes ele aparecia como algo praticamente homogêneo ou sinônimo de serra da Canastra, Salitre ou Serro, hoje é mais difícil “rotulá-lo”. 

O reconhecimento maior de outras áreas produtoras (como Diamantina, Campo das Vertentes e Serras do Ibitipoca) pelo poder público veio à reboque do retorno às origens, da valorização do campo (ainda que haja muito o que ser feito) e da busca por produtos feitos com mais cuidado. 

Diferentes premiações ao longo de 2022 consagraram ou reafirmaram a importância de algumas regiões. Outros, mesmo sem medalhas neste ano, chegam de mansinho e já conquistaram espaço. Abaixo, confira cinco interessantes queijos de Minas Gerais degustadas em 2022.
 

Queijos de Minas Gerais cinco opções diversas para conhecer - Foto TerezaRodrigues

Queijos de Minas Gerais cinco opções diversas para conhecer - Foto TerezaRodrigues

Queijos de Minas Gerais cinco opções diversas para conhecer – Foto TerezaRodrigues

Queijo GOA #23

No segundo Mundial do Queijo do Brasil, realizado em setembro, este queijo conquistou o Super Ouro e foi listado como um dos 15 melhores (de todas as categorias). Trata-se de um “parmesão” consistente e firme, com sabor marcante e intenso. É produzido na Fazenda da Lage, em Aiuruoca (Serra da Mantiqueira), a partir de leite cru. @produtosgoa ou @terrasaltasgoa 

Queijos da Fazenda Saudade

Esta queijaria na cidade de Ibertioga, na região Campo das Vertentes, uma das mais recentes a serem delimitadas, produz três versões de queijo meia-cura e curado. O mais inusitado é o queijo maturado no café arábica das montanhas de Manhuaçu. O mais tradicional é ideal para quem quer um queijo Minas tradicional, de leite cru, casca lisa e firme, e interior amarelinho, levemente picante e com pouca [email protected]  

Camponês – Capril Rancho das Vertentes

Também é produzido no Campo das Vertentes, porém com leite de cabra e semi cozido. É um queijo bem suave ao paladar, de massa semidura, e combina muito bem com geleias. Ao todo, a queijaria possui mais de 15 produtos, incluindo opções de massa mole e massa dura. @ranchodasvertentes

Queijo Braúnas

Para quem gosta de casca florida (rústica, coberta por fungos), com massa suntuosa e úmida, este queijo é uma ótima opção. Vem da região de Diamantina, recentemente reconhecida. É um queijo levemente maturado, produzido com leite cru. @queijobraunas

Ribeiro Fiorentini

O nome parece estrangeiro, mas esta queijaria fica pertinho de Governador Valadares – em uma área ainda não delimitada como produtora de queijo. Duas opções se destacam no portfólio. O queijo Giovanna é de massa mole, bastante cremosa, e remete ao brie. Já o Solera – 60 dias de maturação é colorido com urucum, tem sabor levemente picante e textura macia. @ribeirofiorentini

Publicado por Aline Gonçalves 
 Colunista de Gastronomia do Culturadoria


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