31/10/2022 às 11h17min - Atualizada em 31/10/2022 às 11h17min

Controle de mastite e programa de qualidade do leite é foco para técnicos e veterinários da Cooperitaipu

Qualificar sobre a dinâmica de controle da mastite e implementar programa de qualidade de leite a campo. Esse foi o foco de treinamento que a equipe técnica do setor leiteiro da Cooperitaipu teve com a médica veterinária Cristiane Maria de Azevedo Odair (máster dairy administration Esalq – USP e Qualy Calf Consultoria Veterinária).

Ela enfatizou a importância de trocar experiências, nivelar informações e implementar novos conceitos no controle de mastite. “Precisamos nos unir e fazer a reviravolta na qualidade do leite, pois, nos últimos anos tivemos poucas evoluções nesse quesito. Após o evento todos sairão fortalecidos e preparados com novos conceitos e ferramentas para implementar no dia a dia juntamente com o produtor de leite”, disse.

As atividades incluíram abordagem de temas como o diagnóstico de situação da qualidade do leite no Brasil e em Santa Catarina; avaliação financeira e perdas relacionadas a mastite; fisiologia e imunidade da glândula mamária; como avaliar a dinâmica da infecção; conhecer a epidemiologia e controle dos principais agentes causadores de mastite; destacados aspectos como a interação da rotina de ordenha, equipamento e qualidade do leite; ambiência e manejo de camas; como obter sucesso no tratamento da mastite e implementação de protocolos operacionais.

Em resumo, um bom programa de controle não se restringe apenas às ações durante a ordenha, dentro do fosso. A mastite é uma doença multifatorial, ou seja, são vários os motivos que podem causar a contaminação da glândula mamária. Ordenha, equipamentos, instalações, ambiente, características do próprio animal, formas de tratamento, estão entre os fatores que devem ser avaliados e inseridos num programa de controle de mastite.

Conforme o Gerente Técnico da Cooperitaipu, Sadi Link, o treinamento e capacitação da equipe é um fator determinante para o sucesso. “Não basta determinar as ações que cada um dos integrantes terá que cumprir, mas principalmente, explicar o porquê dessas ações, quais benefícios elas trarão ao rebanho, à fazenda e também aos funcionários, uma vez que menos vacas doentes significa menos trabalho, menos tempo na ordenha para separação do leite, aplicação de medicamentos, etc”, comentou.


Fonte: Cooperitaipu
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