O investimento em produtividade de leite tem sido uma alternativa mais vantajosa do que aumentar o rebanho. Se nas principais bacias leiteiras, a produtividade por vaca chegasse a 15 litros diários, haveria aumento de 87,6% na produção anual. Contudo, esta expansão exigiria, em contrapartida, uma ampliação de 89,7% no Custo Operacional Total (COT), que inclui o Custo Operacional Efetivo (COE), que são as despesas mais rotineiras do produtor, além da depreciação do patrimônio. É o que mostra a edição dos Ativos da Pecuária de Leite, publicação elaborada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo o boletim, se o pecuarista optasse por ampliar o rebanho leiteiro para obter uma produtividade de 15 litros diários por vaca, ele precisaria gastar 46,7% a mais do que ele desembolsaria investindo em aumento de produtividade. O aumento do COT neste caso seria de 178,2%. A análise deste cenário foi realizada em regiões de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.