09/05/2019 às 11h46min - Atualizada em 09/05/2019 às 11h46min

A indústria de laticínios no Brasil e os equipamentos em fibra de vidro

A história da indústria do queijo no Brasil teve seu início do século XX, na serra da Mantiqueira, em Minas Gerais. No princípio, as indústrias eram pequenas e seus equipamentos rudimentares, com base de madeira e ferro fundido, produziam queijos e manteiga. Com os tropeiros que passavam pela região e levavam os produtos lácteos, em troca de ouro, as principais cidades do Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), os produtores perceberam a importância de abastecer esses novos mercados.

Com o crescimento dessa nova indústria, surgiu a necessidade de capacitar a sua mão de obra, assim, foi criado o Instituto de Laticínios Cândido Tostes, em Juiz de Fora (MG), que no seu início contou com professores vindos da Dinamarca. A contribuição do Instituto foi imensa e propiciou o crescimento do segmento laticinista, com profissionais bem preparados, que com o passar do tempo migraram para outras regiões do País, e espalhou a indústria de laticínios para além de Minas Gerais.

Porém, apesar da indústria laticinista no Brasil ter sido muito bem respaldada por um Instituto de excelência, muitos ainda trabalham em total clandestinidade, em péssimas condições de higiene na produção. Ainda é comum encontrar indústrias, não só de pequeno porte, mas também de médio e grande porte, que utilizam equipamentos sucateados ou sem manutenção.

Isso ocorre devido a falta de fiscalização sanitária, que facilita o uso de equipamentos de péssima qualidade, ou até mesmo a inexistência deles, seja pela falta de conhecimento no setor, apesar das várias iniciativas de órgãos governamentais e instituições privadas, para melhor formação do setor laticinista, ou pela ausência de condições ou intenções em investir em equipamentos apropriados e de qualidade.

As instalações de uma indústria de laticínios, assim como qualquer outra do setor alimentício, devem seguir rígidas regras de higiene, no que diz respeito a: maquinários, equipamentos e instalações da área de produção. Dessa forma, é possível eliminar qualquer resíduo perecível da produção, evitando o alto potencial de contaminação.

Os equipamentos utilizados pela indústria laticinista foram evoluindo ao longo dos tempos, para melhor atender às necessidades do setor no que diz respeito às normas de higiene. Novos materiais passaram a ser utilizados para a produção de equipamentos destinados à essa indústria. Dentre eles, podemos destacar a fibra de vidro, muito utilizada também na produção de estações de tratamento de efluentes e esgoto, além de tanques industriais.

Dentre os equipamentos em fibra de vidro utilizados pelos laticínios estão: carrinhos, escadas, prateleiras, mesas e tanques de salga. Todos de fácil higienização, evitando o acúmulo de resíduos. Por serem equipamentos de alta resistência química, pode-se executar a limpeza CIP (Cleaning-In-Place), para que fiquem 100% higienizados e prontos para uso.

Mas, é preciso destacar que a eficiência da higienização dependerá da qualidade do produto. Os equipamentos em fibra de vidro produzidos com resina de qualidade aceitam qualquer tipo de sanitizante, por possuírem grande resistência química. Resinas e GelCoat de alta qualidade são extremamente resistentes a produtos alcalinos e ácidos, presentes em 100% dos sanitizantes.

Outra grande vantagem de um equipamento em fibra de vidro é a resistência e a longa duração, além de possuir custo inferior ao aço inox, por exemplo. Comparado a outro material (plástico, pp, pead, etc), tem a vantagem de não sofrer danos relacionados ao ressecamento.

Por todo esse conjunto de características e qualidades é que a fibra de vidro foi muito bem aceita e incorporada à indústria de laticínios, que há mais de 45 anos utiliza tal equipamento, com total confiança na sua eficácia.

Fonte: Assessoria de Imprensa da empresa Fibrav - Soluções em Fibra de Vidro


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