12/07/2017 às 10h35min - Atualizada em 12/07/2017 às 10h35min

Nestlé distribui Guia de Boas Práticas Hídricas para a produção leiteira sustentável

 

“Boas Práticas Hídricas” – A Nestlé, em parceria com a Embrapa Sudeste, acaba de anunciar o lançamento de uma cartilha de “Boas Práticas Hídricas” no campo, elaborada de forma didática e exclusivamente dedicada para promover a conscientização junto a produtores da cadeia de leite sobre o correto manejo dos recursos naturais – especialmente o consumo da água – .

O trabalho já alcançou 5.500 produtores de diferentes regiões do Brasil como Rio Grande do Sul (Carazinho e Palmeiras das Missões), Santa Catarina (Xanxerê), Paraná (Juvinópolis/Cascavel), São Paulo (Araçatuba e Araraquara), Minas Gerais (Ibiá, Patos de Minas, Ituiutaba, Montes Claros), Goiás (Jataí e Goiânia) e Rio de Janeiro (Três Rios). Além disso, produtores de leite participantes do Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira, de Viçosa e produtores participantes do Balde Cheio, da Embrapa também receberam o material informativo.

A ideia para o desenvolvimento do Guia surgiu com a iniciativa da Nestlé, iniciada em agosto de 2015, de instalar hidrômetros nas fazendas de leite para aferição e para estimular a utilização consciente da água.  O programa trabalha com uma equipe de colaboradores da Nestlé, treinados pela Embrapa, que visitam as fazendas periodicamente para auxiliar na medição mensal do consumo, além de realizar a capacitação sobre boas práticas na utilização de água e distribuição de material de apoio para ajudar os produtores no uso racional do recurso.

“O manejo da água nas propriedades leiteiras ainda é pouco conhecido pelos produtores. O fato de o produtor tomar consciência do consumo mensal de água e entender a importância do correto manejo já serviu para alcançarmos resultados significativos: houve uma economia de mais de 2,5 milhões de litros/ano”, afirma René Machado, Head de Milksourcing da Nestlé Brasil.

O Guia de Boas Práticas Hídricas, construído pela Nestlé com a consultoria e revisão do pesquisador Doutor Júlio Palhares, dá continuidade ao projeto “Consciência Hídrica: Saber como usar faz bem”, tendo como principal objetivo a transferência de tecnologia e conhecimento para o campo das boas práticas hídricas e como consequência, a redução do consumo de agua nas propriedades leiteiras.

De acordo com pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste, manejos simples, mudança de hábitos e qualificação da mão-de-obra podem ajudar os produtores a economizar até 30% no consumo de água em instalações de ordenha. Raspagem do piso, uso de água sob pressão, substituição de mangueira de fluxo contínuo por modelo de fluxo controlado, manutenção do piso e programa de detecção de vazamentos são medidas eficazes de economia de água, de acordo com os pesquisadores.

Segundo o pesquisador da Embrapa Julio Palhares, acompanhar e medir o consumo de água possibilita que o produtor faça um planejamento em busca de eficiência hídrica, seja na sala de ordenha ou na fazenda. Nas 19 propriedades rurais de Araraquara impactadas pelo projeto desenvolvido pela Nestlé, a simples instalação dos hidrômetros e acompanhamento do consumo já trouxe uma redução de 13,2% no consumo de água, o que representa um volume de mais de 2,5 milhões de litros ao ano.

Todas estas iniciativas e investimentos da companhia reforçam a sua contribuição para o Desenvolvimento Rural (Agronegócio), um dos pilares principais da estratégia de negócio da Nestlé e que abrange o relacionamento com centenas de milhares de produtores rurais. A expectativa da Nestlé de que o Guia seja distribuído para outras regiões onde a empresa tem atuação ou não, de modo a conscientizar uma ampla gama de produtores sobre boas práticas hídricas de toda a cadeia do leite do Brasil nos próximos anos.

Para acessar o conteúdo da cartilha, clique aqui.

BOAS PRÁTICAS NA FAZENDA

As fazendas envolvidas neste projeto fazem parte do programa Boas Práticas na Fazenda. A iniciativa foi criada pela Nestlé em 2005 para estimular a elevação dos padrões de qualidade do leite junto aos produtores. Ao entrar no programa, o produtor compromete-se a introduzir ou aperfeiçoar gradualmente um conjunto de procedimentos e recebe visitas periódicas para orientação e realização de auditorias preparatórias para a verificação final.  Diversos itens são avaliados durante o processo de implementação e todas as fazendas são auditadas anualmente por empresas parceiras e especializadas.

A Nestlé relaciona-se diretamente com uma base de 5 mil produtores de diferentes estados e regiões. Atualmente, 85% do volume total de leite comprado pela Nestlé vem de propriedades rurais incluídas no programa Boas Práticas na Fazenda. A meta da empresa é alcançar 100% do volume de leite contemplado pelo programa nos próximos anos. Os resultados constam no relatório anual.

O programa faz parte do compromisso da empresa em melhorar a qualidade de vida das pessoas e contribuir para um futuro mais saudável, por meio de iniciativas que tragam impactos positivos para as pessoas, comunidades e para o planeta. A iniciativa está alinhada ao conceito de Criação de Valor Compartilhado, que se baseia na premissa de que tão importante quanto gerar valor aos acionistas da companhia é gerar valor para as comunidades em que a empresa está inserida.

PRODUÇÃO ORGÂNICA EM LARGA ESCALA

Atenta a um potencial de mercado promissor – que cresce ao redor de 30% ao ano de acordo com dados da Apex e Usda – e que ganha consumidores em todo o mundo, a Nestlé está investindo em um novo nicho de negócio: fomentar a produção de leite orgânico em larga escala, com o objetivo de atuar para a transformação de toda a cadeia, tornando a produção atrativa, rentável e disponível no mercado a partir de 2019. A iniciativa tem início na região de Araraquara (SP), onde a empresa já possui fábrica, e está alinhada ao propósito da Nestlé de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável, oferecendo, produtos reconhecidamente líderes em qualidade e valor nutritivo.

Líder na captação de leite no Brasil, a Nestlé possui hoje contratos com 18 produtores no interior de São Paulo interessados na conversão de suas propriedades para a produção de leite orgânico, representando 16.000 litros/dia. A novidade faz parte da iniciativa da empresa, em parceria com a Embrapa Sudeste e Instituto Mokiti Okada, de fomentar a produção de leite orgânico em larga escala no Brasil,  com o objetivo de atuar para a transformação de toda a cadeia.


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