Essa é uma das metas da Confepar, prevista no planejamento da central de cooperativas, de acordo com o presidente Sebastião Jamil Beleboni, que esteve na sede do Sistema Ocepar, na tarde desta terça-feira (19/07), em Curitiba. Ele estava acompanhado pelo responsável pela captação, Juarez de Oliveira Santos, e foi recebido pelos superintendentes da Ocepar, Robson Mafioletti, e da Fecoopar, Nelson Costa.
União de cooperativas- A Confepar é uma união de cooperativas agropecuárias do Norte do Paraná, voltada especialmente para a produção de leite. A entidade nasceu em 1982 como Confederação das Cooperativas Centrais Agropecuárias do Paraná Ltda transformando-se, em 1986, na Confepar Agro-Industrial Cooperativa Central. Ela recebe o leite de aproximadamente 3.800 produtores rurais que, após ser industrializado, é comercializado no Paraná, São Paulo, Minas Gerais e estados do Norte e Nordeste do país.
Mudanças - Beleboni foi reeleito no último mês de março e cumpre mandato de presidente da central até março de 2019. “Nós fizemos algumas mudanças, demos uma restruturada na Confepar e colocamos a cooperativa na realidade do momento. Atualmente estamos com um pouco de dificuldade em aumentar a captação do leite porque a concorrência no campo está muito forte e nós não queremos criar uma situação de desequilíbrio para o produtor. Mesmo porque o pecuarista não está preocupado se vai receber R$ 2 pelo litro do leite. Ele quer uma estabilização para poder planejar a sua vida”, disse.
Aumento nos custos - Ainda de acordo com ele, a atividade leiteira vem sofrendo muitas dificuldades nos dois últimos anos. “Os custos subiram demais, principalmente no final de 2015 e início de 2016. Tivemos também algumas complicações climáticas, primeiro uma seca e depois muita chuva. Isso traz um estresse muito grande para os animais. Houve ainda a valorização das commodities. A ração subiu demais, o que estava impactando na remuneração do produtor, e houve uma queda substancial na produção de leite, acarretando o que está acontecendo agora: falta de leite e, se há produto em escassez, ele é valorizado. Mas estamos sentindo nas duas últimas semanas que deve haver uma recuada nos preços, mas nada que venha desmotivar tanto o produtor como a indústria. Estamos administrando toda essa situação e acredito que as coisas vão se acomodar”, frisou. “Nós trabalhamos para realmente fomentar a atividade. Esse é o ponto principal da nossa cooperativa e das nossas filiadas. Queremos que todos estejam bem e estamos trabalhando para isso”, acrescentou.
Fonte: Portal Paraná Corporativo