Fonte: Estado de Minas
O queijo artesanal de Minas Gerais é agora patrimônio cultural do Brasil. O Conselho Consultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovou, por unanimidade, o registro do modo de fazer o produto, que remonta aos tempos coloniais e tem suas origens na Serra da Estrela, na Região Central de Portugal.
Com o reconhecimento, que recebeu muitas palmas, com a platéia e conselheiros de pé, o alimento poderá ganhar, além de visibilidade internacional, políticas específicas para garantir mais mercado e constante valorização.
A decisão será encaminhada para homologação pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil.
De acordo com o veterinário e professor de história da Universidade Federal de Minas Gerais José Newton Coelho Meneses, que coordenou a pesquisa e o dossiê interpretativo sobre o queijo, os principais centros produtores em Minas são as regiões do Serro (dez municípios), no Vale do Jequitinhonha, com oferta de 2,7 toneladas/ano; o Alto Paranaíba, ou Serra do Salitre (19 municípios), com 6,4 toneladas/ano; e a Serra da Canastra, no Centro-Oeste (sete municípios), com 4,4 toneladas/ano.