Fonte: MB Comunicação - Assessoria de Imprensa
Os produtores de leite viveram o melhor cenário dos últimos 14 anos. A constatação foi obtida pelo Cepea após pesquisa em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Bahia.
Os preços pagos pelos laticínios e recebidos pelos produtores chegou - em seu pico -a R$ 0,80 o litro (valor bruto), o maior valor dos últimos 14 anos, mesmo descontando-se a inflação de todo esse período (IGP-DI).
Esse cenário será mostrado na MERCOLÁCTEA MILK FAIR Feira Internacional do Setor Lácteo, programada para o período de 8 a 11 de abril deste ano no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó. A expo-feira reunirá os agentes da cadeia produtiva numa iniciativa da Associação Comercial e Industrial, Prefeitura Municipal, Agência T12, Faesc, Ocesc, Fecoagro e outras entidades do agronegócio.
O presidente da comissão central organizadora, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), José Zeferino Pedrozo, assinala outro recorde: o volume captado pelos laticínios, com significativos aumentos.
Essa situação é decorrente dos bons preços pagos aos produtores, cujos aumentos superaram inclusive os reajustes dos principais insumos para a alimentação dos animais, como milho e farelo de soja. A posterior desaceleração do crescimento da oferta pode ser creditada à seca prolongada que retardou a recuperação das pastagens, inclusive em SC.
A valorização do leite superou a de grãos. Os períodos das melhores relações de troca coincidiram com a época da seca quando produtores compram mais alimentos, como farelo de soja e milho, para a suplementação dos animais. Esse fato explica os expressivos aumentos da produção de leite observados pelo índice de captação de leite, elaborado pelo Cepea. Entre maio e outubro de 2007, a produção de leite aumentou 36%. No mesmo período de 2006, o acréscimo foi de 20%, de acordo com pesquisadores do Cepea, técnicos da CNA e da Faesc.
A comissão central organizadora anunciou a participação de gigantes do setor, como a Schering-Plough (produtos veterinários), a Novartis (medicações), a Tetrapak (máquinas para envase e sistemas de pasteurização) e a Ouro Fino (vacinas e antibióticos veterinários). Também estão confirmadas a Arm & Hummer (nutrição animal), a Kera (inoculantes), a Nutron, M. Cassab e Purina da área de rações e suplementos, além das fabricantes de equipamentos industriais Hiper Centrifugation e Sunnyvale.
A feira tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Sindicato das Indústrias do Leite de SC (Sindileite), da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de SC (Fecoagro), da Fiesc, da Epagri, do Sebrae, da Fundação de Eventos de Chapecó (FEC), do Governo do Estado, do Sindicato Rural de Chapecó e da Revista Agromais que desenvolve o catálogo oficial da feira.
Os expositores da feira são as empresas fornecedoras da cadeia produtiva e da indústria de laticínios, com produtos e serviços para manejo, nutrição, sanidade, qualidade, genética, máquinas, equipamentos, embalagens, etc., atendendo necessidades que vão da granja ao supermercado. A principal clientela visitante e compradora será formada por produtores rurais e indústrias de processamento. A expectativa é de 30.000 visitantes e negócios de ordem de R$ 80 milhões de reais.
