29/09/2014 às 10h20min - Atualizada em 29/09/2014 às 10h20min

Cooperativas transferem tecnologia ao produtor

Folha de Londrina

Se a busca por materiais genéticos é grande entre os produtores paranaenses de leite, aqueles que estão inseridos em cooperativas são ainda mais privilegiados. Elas fazem o papel de transferência de tecnologia, oferecendo aos cooperados alternativas e serviços com o que há de melhor no mercado.

Tranquilidade - O médico veterinário e assessor da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) Alexandre Amorim, relata que devido ao longo tempo de acesso a esse tipo de material, os produtores lidam com a tecnologia com muita tranquilidade. "Não dá para escapar desse processo. Hoje, um animal com boa genética pode trazer resultado aos produtores por cinco anos. O impacto na produtividade é muito grande", relata ele.

Apresentação - Apesar dos cooperados terem a liberdade para escolher o melhor material genético, os técnicos das cooperativas paranaenses tentam apresentar aos pecuaristas de leite os melhores produtos, para que se afine com as características do clima, alimentação e criação de cada região.

Exemplo - Um exemplo para facilitar a vida do produtor é o Programa de Melhoramento Genético da Intercooperação das Cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal (ABC), iniciado recentemente e que tem como objetivo nortear o produtor a buscar o melhoramento genético do seu rebanho, permitindo o aumento da produção leiteira, da longevidade dos animais, redução de custos e um produto de qualidade, que obedeça as necessidades da indústria. "No caso desse programa, os produtores têm acesso a um catálogo de touros das raças Holandesa e Jersey e podem optar pelo material genético que atenda os anseios da sua propriedade, além de dar uma maior uniformidade na criação de todos os cooperados, sem muitas oscilações na produção", complementa Amorim.

 


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