04/01/2012 às 17h32min - Atualizada em 04/01/2012 às 17h32min

Foco de febre aftosa no Paraguai mobiliza governo catarinense

Secretaria da Agricultura e da Pesca de SC

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca apresentou ao governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, um conjunto de medidas sanitárias cautelares para impedir que o vírus da febre aftosa entre em Santa Catarina. Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) confirmou o novo foco de febre aftosa em uma propriedade no departamento de San Pedro, no Paraguai.

De acordo com o secretário-adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a sugestão é restabelecer a estratégia preventiva utilizada em setembro de 2011, quando surgiu um foco da doença na mesma localidade do Paraguai. Entre as medidas, estão a intensificação das ações nas barreiras sanitárias, principalmente nas fronteiras, e a distribuição de materiais informativos para população.

Os estados integrantes do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) – Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina – estão participando de videoconferências diárias com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para acompanhar o desenvolvimento das ações e redirecionar as estratégias de medidas sanitárias. Nesta sexta-feira (6), o secretário Airton Spies estará em Campo Grande para reunião com os secretários de Agricultura dos Estados do Codesul e com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho.

Spies lembra que o decreto assinado pelo governador Raimundo Colombo, estabelecendo situação de alerta sanitário preventivo em Santa Catarina, devido ao foco de febre aftosa notificado em setembro de 2011, ainda está em vigor. A portaria 61/2011 que suspende temporariamente a entrada em Santa Catarina de animais suscetíveis a febre aftosa, assim como produtos e subprodutos de origem animal originários do Paraguai, também continua em vigor no Estado. A portaria não atinge produtos e subprodutos de origem animal submetidos a processamento industrial suficiente para a inativação do vírus da febre aftosa que sejam destinados para exportação.

O secretário-adjunto explica que Santa Catarina tem fronteira com a Argentina e estados do Rio Grande do Sul e Paraná, que são regiões livres de febre aftosa com vacinação, o que representa uma barreira para entrada do vírus do Paraguai. Apesar disso, o Estado precisa manter sua vigilância permanente por ser o único no Brasil livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). “Temos certa tranqüilidade por estarmos rodeados de Estados livres de febre aftosa, porém não podemos relaxar na vigilância por termos um status privilegiado”, conclui.


 


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