28/12/2011 às 16h51min - Atualizada em 28/12/2011 às 16h51min

Crescimento econômico terá aceleração em 2012, diz Tombini

G1.com

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que o crescimento da economia brasileira sofrerá aceleração em 2012 - ano que ainda será marcado pelos efeitos da crise financeira internacional.

Tombini, entretanto, não citou valores. Até o momento, o BC ainda não divulgou sua previsão oficial para o crescimento do PIB no próximo ano, dado que deverá sair na próxima quinta-feira (22) por meio do relatório de inflação. Para este ano, a estimativa de expansão econômica do BC para a economia brasileira está em 3,5%, mas este dado poderá ser revisado, para baixo, ainda nesta semana.

"O crescimento econômico, por tudo o que está sendo feito desde agosto [redução dos juros], será maior em 2012 do que em 2011. A inflação será menor em 2012. Estamos no processo de convergência para o centro da meta [de 4,5%]. A inflação acumulada em 12 meses já está em convergência para a meta", disse Tombini a parlamentares nesta terça-feira.

Metas de inflação

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.
Previsões do mercado financeiro para PIB, inflação e juros
A previsão do mercado financeiro é de um crescimento econômico de cerca de 2,9% neste ano e de 3,4% em 2012. Para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação do governo, a estimativa dos economistas dos bancos é de 6,52% para 2011 e de 5,39% para o próximo ano.
O mercado financeiro também estima que os cortes na taxa básica de juros, implementados pelo BC desde agosto deste ano citando os "efeitos desinflacionários" da crise financeira sobre a economia brasileira, continuem nos próximos meses. A previsão do mercado é de redução da taxa de juros, atualmente em 11% ao ano, para 9,5% ao ano até abril de 2012.

 


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