25/04/2023 às 18h10min - Atualizada em 25/04/2023 às 18h10min

Como inovar em produtos na indústria de sorvetes

Conheça ferramentas, metodologias e estratégias para encontrar oportunidades no disputado mercado de sorvetes e sobremesas geladas

Inova Sorvetes by Doremus

Inovar é fator fundamental para o crescimento de uma empresa, pois apresentar ao mercado produtos inovadores de sucesso é capaz de aumentar as vendas, ampliar a margem de lucro, gerar mídia espontânea, reforçar o posicionamento de marca, entre outras vantagens. O projeto Inova Sorvetes by Doremus mostra muitos motivos para inovar na indústria de sorvetes. Entretanto, o que garante o sucesso desta estratégia não é apenas a inovação em si, mas fazê-lo de forma assertiva.

Assertividade na inovação

Quando falamos sobre inovação, não falamos apenas sobre a criação de algo novo, mas também sobre melhoria, atualização e introdução de metodologias e processos com o objetivo de gerar benefícios ao negócio. Portanto, é possível inovar de forma integrada. 

Ou seja, a novidade deve estar diretamente ligada ao sucesso. Assim também, o sucesso está diretamente ligado à experiência do consumidor final, pois é ela que vai gerar a recompra, o posicionamento de marca, a mídia espontânea e os diversos outros benefícios citados no texto anterior.

Portanto, é fundamental que um lançamento se desenvolva não apenas pensando no produto, mas de forma que traga um benefício claro para o consumidor final, o que em marketing chamamos de “solução a uma dor do consumidor”.

Ao desenvolver ou aperfeiçoar um produto dessa forma, estamos colocando o consumidor no centro das atenções, metodologia bastante utilizada em ferramentas modernas de inovação, como o Design Thinking.

Confira a seguir quais são as estratégias e ferramentas utilizadas para inovar em produtos na indústria de sorvetes.

mulher comprando sorvete no mercado.png

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Desenvolvendo produtos com foco no consumidor

Como podemos ver, a inovação não se restringe a criação de um “novo produto” ou novo mercado, mas também a novas características e aplicações do produto, tais como: melhoramento de ingredientes, aperfeiçoamento de sua apresentação, aprimoramento de embalagens visando a praticidade e conveniência e até a busca por maior eficiência fabril, produtividade e redução de custos.

Mesmo que o objetivo da inovação a princípio seja claro, é importante colocar no centro dos seus processos aquele a quem o produto irá atender: seu consumidor. “Esta falta de foco no consumidor diminui drasticamente a chance de sucesso, afinal, é ele quem decidirá se o produto atende seus desejos e necessidades ou não”, reforça Henriques.

Quando falamos sobre atender as “dores do consumidor”, nos referimos a colocá-lo no centro do processo de desenvolvimento, entendendo suas necessidades primárias ou até mesmo identificando necessidades que ele ainda não conhece.

As dores do consumidor podem ser diversas, como por exemplo:

  • Vontade de experimentar algo sensorialmente diferente;
  • Possibilidade de, mesmo com restrições alimentares, consumir um sorvete;
  • Oportunidade de consumir um produto enriquecido que traga algum benefício de performance e saúde;
  • Busca por um momento não somente de relaxamento ou auto presente, mas de interação com o produto e descontração.

Mas como identificar quais são as necessidades do seu consumidor? Para isso, existem estratégias e metodologias que auxiliam no processo de desenvolvimento do produto, tornando-o mais assertivo.

industria de sorvetes.png

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Estratégias e Metodologias de Inovação

Para aumentar as chances de sucesso de uma inovação, é preciso utilizar estratégias e metodologias no intuito de tornar o processo de desenvolvimento mais assertivo. Sendo assim, partimos do pressuposto que se busca o sucesso do cliente através da superação das expectativas de seu consumidor final.

Veja abaixo quais estratégias e metodologias aplicar.

Analisando as principais tendências para extrair insights e oportunidades

Estar atento às principais tendências é uma forma de encontrar novas oportunidades e até possibilidades ainda não exploradas. Entretanto, é preciso um olhar atento para ler as tendências e interpretá-las da forma correta.

Por exemplo, muitos relatórios de tendências focam nas mudanças de comportamento do consumidor. Nem sempre estes relatórios associam os comportamentos à forma de tomar sorvete, mas um profissional atento pode criar associações e extrair novas oportunidades.

Acompanhar os lançamentos mundiais do segmento também é um ótimo panorama de insights e novas oportunidades. Estas ideias podem ser aprimoradas e adaptadas à realidade do consumidor local, sua cultura e preferências de consumo.

Metodologias de inovação

O uso de metodologias de inovação busca estimular e organizar o processo de pensamento crítico, criativo e colaborativo entre equipes para diversos objetivos, como solução de problemas, criação de produtos, viabilização de projetos etc.

Dentre as diversas metodologias existentes, vamos utilizar aqui como exemplo o Design Thinking, que é uma das mais conhecidas e que coloca o consumidor no centro das atenções.

A metodologia de Design Thinking consiste nas etapas de:

  1. Imersão: etapa inicial, onde são coletadas informações, pesquisas, contexto e fatos relevantes sobre as tendências, comportamento de consumo e pesquisas sobre o consumidor;
  2. Planejamento: organizar e estabelecer os objetivos claros do processo;
  3. Ideação: momento de colocar a criatividade em ação, com ideias, insights e possíveis novas soluções;
  4. Teste e validação: desenvolvimento e testes dos produtos, por meio de análises sensoriais, indústrias e verificando a aderência ao público consumidor;
  5. Implementação: etapa final de disponibilização do novo produto no mercado.

“Caso você não queira utilizar toda a metodologia de Design Thinking, apesar de recomendado, o entendimento de seus principais conceitos já contribui de forma relevante no resultado”, acrescenta o gerente de marketing da Doremus.

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Dentre esses conceitos, destacamos:

  • O conhecimento verdadeiro das “dores do seu cliente” e da jornada de compra e de consumo.

Utilizando como exemplo uma proposta de inovação evolutiva, saber que as mães de tempos em tempos buscam um “agrado” para o filho, escolhendo dentre diversas categorias de alimentos, e que estariam mais propensas a optar por escolher um sorvete se fosse enriquecido com vitaminas e minerais, já que é muito gostoso e divertido, são informações importantes na hora de desenvolver uma nova opção de sorvete voltado para o público infantil.

Pegando como exemplo um produto mais disruptivo, de desenvolvimento de sorvetes para  pessoas que praticam atividade física e tomam whey protein, saber as reais necessidades em termos de ingredientes (enriquecido também com BCAA e creatina, não só o whey protein como a maioria dos sorvetes para esse público), que esse público está cansado de tomar o shake de whey protein e a sua jornada de consumo (durante deslocamentos, antes ou depois do treino) pode ser a diferença para o grande sucesso do produto, possibilitando que o desenvolvimento atenda todas essas necessidades, considerando que o sorvete, além de mais gostoso, traz conforto térmico no pós-treino.

  • A exploração ao máximo de ideias sem nenhum tipo de restrição.

Levar para o processo de ideação uma grande variedade de perfis e estimular ideias de todos envolvidos pode trazer conceitos totalmente novos e relevantes;

  • Testar e validar o conceito o quanto antes.

Muitas vezes nos prendemos a lançar o produto perfeito e descartamos conceitos sem ao menos testá-lo. A metodologia Design Thinking estimula que o produto deve ser testado o quanto antes. Utilizar um raio geográfico menor e até mesmo testar com uma embalagem que não é a definitiva pode ajudar a validar ou lapidar o produto antes que grandes investimentos sejam feitos. Para isso pode-se utilizar o claim de “Edição Limitada” e, se der certo, o produto vira um produto de linha. Se não der certo, devido ao raio geográfico menor, poucos terão experimentado e no mínimo a sua marca vai ser reconhecida como inovadora.    

Desenvolvimento Colaborativo: garantia de maior assertividade

Para garantir maior leque de oportunidades e maior garantia de assertividade, o processo de inovação de um novo produto pode reunir cientistas de P&D, técnicos de aplicação, especialistas no mercado, equipes de inteligência de mercado e pesquisa, marketing, food techs, assuntos regulatórios, fornecedores, consumidores finais e até concorrentes. É o que chamamos de Desenvolvimento Colaborativo.

“Num mundo cada vez mais dinâmico, volátil, incerto, complexo e ambíguo, no longo prazo ninguém faz sucesso sozinho. Daí o motivo do sucesso do Desenvolvimento Colaborativo” explica Marco Henriques.

Através da união de diversas perspectivas, cada pessoa atua no processo de acordo com sua cultura, conhecimento técnico e visão de mundo, fortalecendo os conceitos, a inovação e tornando-a mais rápida, assertiva e realizável.

Por meio de times multidisciplinares e diferentes metodologias de colaboração, fazemos perguntas e cruzamos informações, com o intuito de encontrar soluções integradas que formam e fortalecem conceitos e parcerias que, estrategicamente, enriquecem o mercado e a inovação que se propõe.

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Num mundo em constante mudança, a inovação é crucial para o crescimento e perenidade de empresas da indústria de sorvetes. Sabendo disso, a Doremus disponibiliza uma plataforma completa de inovação, com laboratórios de Pesquisa & Desenvolvimento e Plantas Pilotos para testagem constante, rápida e eficiente de novos produtos, para que o melhor produto possível vá para o mercado. Em conjunto com outros fornecedores da cadeia de sorvetes, a Doremus desenvolveu uma metodologia exclusiva baseada nas ferramentas de inovação citadas neste artigo e com base na experiência adquirida, aliada à nossa expertise em desenvolvimento de soluções para os mais diversos setores da indústria de alimentos, bebidas e suplementos.

Durante o processo, são apresentadas diversas oportunidades de lançamentos ranqueadas em níveis de inovação e investimentos, construindo um mapa completo de oportunidades que podem ser colocadas em prática imediatamente ou através de um pipeline de inovação.

Com esse processo, o desenvolvimento de novos produtos ocorre de forma mais rápida e assertiva, potencializando ganhos e crescimento para a sua empresa. Agora que você já leu sobre “por que inovar” e “como inovar” na indústria de sorvetes, acesse o Blog da Doremus e confira algumas das principais oportunidades de inovação para a indústria de sorvetes e comece a inovar já!

Fonte: Inova Sorvetes by Doremus 


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