Os sermões proferidos pelos padres e diáconos na Paraíba servirão de estratégia para divulgar a 1ª etapa da Campanha de Erradicação da Febre Aftosa, deflagrada pelo Governo do Estado no dia 1º, conforme decisão da diretoria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PB).
A empresa também vai realizar uma mobilização envolvendo os 223 escritórios locais e 15 regionais da empresa no interior, além de entidades ligadas à sociedade civil, sindicatos, associações e igreja. Tudo isso visando atingir o índice de cobertura vacinal de pelo menos 90% do rebanho bovino na Paraíba.
De acordo com o presidente da Emater, Hermano Araújo, a Igreja Católica tem um grande poder de mobilização para propagar os ensinamentos que Jesus Cristo deixou. “Desta forma, vamos procurar fazer uma parceria a fim de também executar uma boa ação que é disseminar a proposta de vacinação do gado para que os agricultores não sofram com os prejuízos advindos pelo boicote de outros Estados com os animais da Paraíba”, explicou.
Numa reunião coordenada pelo diretor Técnico, Afonso Cartaxo, a empresa também vai disponibilizar para a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), veterinários, zootecnistas e viaturas a fim de dar suporte ao mutirão contra a doença que, segundo ele, vai ajudar a disseminar a proposta de vacinar as 1.244.266 cabeças de gado.
O veterinário da Emater, Manuelito Borges, disse que depois de conquistar situação sanitária de médio risco, no ano passado, com duas campanhas anuais de vacinação contra a febre aftosa, a Paraíba busca, agora, permanecer com o mesmo status, porém com apenas uma campanha por ano. Mas, para isso, é preciso atingir o índice de vacinação, determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). “Caso o Estado não consiga esta meta, há possibilidades de perder a situação sanitária que já conquistou”, lembrou.
