22/10/2015 às 11h20min - Atualizada em 22/10/2015 às 11h20min

Demanda global por leite em pó permanece incerta, diz relatório da União Europeia

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A demanda global por leite em pó permanece incerta, disse a Comissão Europeia em seu último relatório. Há muitos “sinais contraditórios”. Primeiro, há preocupações com relação à capacidade dos países produtores de petróleo de continuar comprando maiores quantidades de leite em pó. As compras da Argélia, por exemplo, já estão “significativamente menores” do que no ano passado (apesar de a Comissão admitir que as comparações com relação ao ano anterior podem ser equivocadas dada a natureza irregular do processo de adjudicação de estado do país). A forte competição da Nova Zelândia também é um fator.

Enquanto a demanda de importação parece estar crescendo no Sudeste da Ásia, México e Japão há sinais contraditórios indicando que muitos compradores, especialmente de leite em pó, podem já estar com seus estoques reabastecidos. Isso pode levar à queda nas importações, incluindo no Sudeste da Ásia, mas, ao mesmo tempo, as compras podem ser estimuladas por verem que os preços do leite em pó desnatado agora alcançarão o piso.

Na China, as importações de leite em pó integral e leite em pó desnatado voltaram aos níveis normais, apesar de permanecerem substancialmente menores do que os picos de 2014, disse o relatório. Porém, enquanto ambas estão substancialmente baixas com relação ao ano anterior, as importações de leite em pó desnatado estão mostrando sinais maiores de resiliência. O relatório da UE também nota maiores importações de leite fluido, soro de leite e queijos. O relatório aponta a sequência de fortes resultados no GlobalDairyTrade que sugerem que mais declínios no preço do leite em pó desnatado na Europa são improváveis e que a tendência no mercado de manteiga é positiva.

Entretanto, o relatório diz que “embora os preços na UE possam estabilizar nesses níveis, os preços das commodities não deverão aumentar antes do próximo ano”. Na produção de leite, as entregas em 2015 deverão ficar em cerca de 1% acima dos níveis do ano anterior e mais aumentos são esperados em 2016. Uma clara diferença, entretanto, é prevista entre os estados membros, com aumentos fortes esperados nesse ano nos volumes da Holanda, Irlanda, Polônia, Reino Unido, Espanha e Dinamarca. Em contraste, a produção na França e na Alemanha deverão ser menores que no ano passado.


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