12/08/2015 às 14h03min - Atualizada em 12/08/2015 às 14h03min

Deputados querem restringir importações de lácteos

Revista Globo Rural

A pauta, proposta pelo presidente do grupo, deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS), será uma possível atuação da pasta para “coibir a entrada desregrada de leite importado no país e os consequentes reflexos negativos para os produtores brasileiros”.

Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que no primeiro semestre deste ano as importações de lácteos cresceram 37,6% e atingiram 65,9 mil toneladas, enquanto as exportações recuaram 36,7% para 27,3 mil toneladas, gerando um saldo negativo na balança comercial do setor de 38,5 mil toneladas.

A receita das exportações do setor lácteo no primeiro semestre somou US$ 105,8 milhões (queda de 37,1%), enquanto as importações totalizaram US$ 216,5 milhões (aumento de 4,28%). O déficit na balança comercial cresceu 181% e passou de US$ 34,4 milhões nos primeiros seis meses do ano passado para US$ 110,7 milhões em igual período deste ano.

Os números da Secex mostram que as importações de lácteos do Uruguai no primeiro semestre deste ano cresceram 105,7% em volume (para 30,8 mil toneladas) e 56,9% em valor (para US$ 98,6 milhões). Publicamos, semana passada, a postura de entidades do Rio Grande do Sul frente a tal situação. 

Os uruguaios superaram os argentinos como principais exportadores de lácteos para o mercado brasileiro. As importações da Argentina, que continuam sujeitas ao regime de cotas, cresceram 14,1% em volume (para 29,7 mil toneladas) e recuaram 5,3% em receita (para US$ 89,3 milhões).

O principal destino das exportações brasileiras de lácteos é o mercado venezuelano. Segundo a Secex, as exportações para a Venezuela no primeiro semestre deste ano recuou 35,1% em volume (para 11,1 mil toneladas) e 7,9% em receita (para Us$ 64,4 milhões). 

O segundo maior mercado é a Arábia Saudita, que neste ano importou 3,2 mil toneladas (aumento de 20,4%) e gerou receita de US$ 7,3 milhões (mais 10,5%).

 


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