12/10/2013 às 14h26min - Atualizada em 12/10/2013 às 14h26min

Fábrica do ILCT volta a produzir derivados

Tribuna de Minas

Até o Natal, os juiz-foranos devem voltar a consumir queijos, requeijão, doce de leite e iogurte produzidos na fábrica do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT). Depois de cinco anos de reforma, a unidade fabril está apta a reiniciar as atividades, interrompidas em 2008. Em visita a Juiz de Fora nessa quarta-feira (9), o governador Antonio Anastasia (PSDB) vai realizar a entrega da obra e anunciar a data de retomada da produção, que, na primeira fase, será de dois mil litros por dia. A capacidade é de oito mil litros/dia e deve ser atingida no período de seis meses a, no máximo, um ano, conforme a resposta do mercado.

Segundo o chefe do Centro de Administração, Produção e Comércio, Nelson Tenchini, o investimento na reforma gira em torno de R$ 3,3 milhões, entre recursos do Governo estadual e federal. Com 2.200 metros quadrados, a unidade, erguida em 1935, foi totalmente reestruturada, do telhado ao piso, passando por paredes, equipamentos, tubulações e rede elétrica. Tenchini comenta que, inicialmente, serão produzidos queijos minas frescal, minas padrão, prato e edam, requeijão cremoso, doce de leite e iogurte. 

Na segunda fase, estão previstos queijos finos, bebidas lácteas e ricota. Alguns produtos têm prazo de maturação entre 90 e 120 dias antes de chegaram às prateleiras. Inicialmente, a comercialização ficará concentrada na loja anexa ao instituto e será destinada a Juiz de Fora e região.

Além da produção de derivados do leite, a fábrica-escola também destina-se a ensino e pesquisa, com salas de aula onde são ministrados o curso técnico em leite e derivados (mantido durante a reforma) e os cursos de curta duração (retomados no início deste ano). Com a fábrica funcionando, avalia Tenchini, o aluno poderá acompanhar a produção, enriquecendo o aprendizado. A fabricação será feita por 12 funcionários do próprio instituto.

Cronograma
Com o início dos trabalhos de reforma em fevereiro de 2008, a inauguração da fábrica do ILCT estava inicialmente prevista para setembro de 2010. Ao longo dos últimos cinco anos, foi postergada para outubro de 2011 e maio de 2012. No ano passado, a perspectiva era de conclusão das obras até maio deste ano. Não houve descontinuidade nas obras, afirma o instituto.


Foto: Leonardo Costa


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