15/06/2010 às 10h42min - Atualizada em 15/06/2010 às 10h42min

“Vaca móvel” atende 500 produtores de leite em Rondônia

Agência Sebrae de Notícias

Os 500 produtores de 13 municípios participantes da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados no Território Central da Cidadania em Rondônia, responsáveis pelo fornecimento de matéria-prima a oito indústrias de laticínio do estado, contam desde o dia 10 de maio com o “Vaca móvel”. Pertencente ao Instituto Biosistêmico de São Paulo, o veículo apoia as ações de consultoria tecnológica de gestão e produção de leite com qualidade. 

Dentro de uma ação continuada, a atuação do veículo vai até o final de 2010, depois de ser empregado na capacitação de mais de 500 produtores em gestão da propriedade, produção de leite com qualidade e técnicas agrossilvopastoris. 

Tecnologia inovadora, o veículo foi disponibilizado pelo Sebrae em benefício dos produtores de leite situados nos municípios de Urupá, Jaru, Ji-Paraná, Presidente Médici, Alvorada do Oeste, Ouro Preto do Oeste, Mirante da Serra, Governador Jorge Teixeira, Vale do Anari, Theobroma, Teixeirópolis, Nova União e Vale do Paraíso. 

Análise da qualidade 
“O atendimento do veículo terá como foco o arranjo e a adequação do processo produtivo para melhoria da qualidade do leite”, informa Sebastião Oliveira, gestor do projeto Cadeia Produtiva do Leite no Sebrae. Ele explica que a consultoria será desenvolvida com análise da qualidade do leite produzido em duas etapas. 

A primeira etapa acontece in loco, com análise físico-química sobre coloração, viscosidade, porcentagem do teor de gordura, porcentagem do extrato seco desengordurado, aguagem no leite, de proteína, quantidade de sólidos totais, densidade do leite, temperatura e congelamento e graduação da acidez. A outra, com a coleta de amostras do leite de cada propriedade, refrigeradas e armazenadas no “vaca móvel”, ocorre 72 horas antes de enviá-las a laboratório para análise. 

De acordo com Sebastião, o laboratório, credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), fará ainda, nessa segunda fase, estudo sobre a contagem de células somáticas e a contagem bacteriana total. “Dependendo dos resultados, serão propostas soluções para adequação do produto de acordo com a legislação”, adianta. 

Para melhoria do produto já adequado, além de propor as soluções, o mecanismo prevê a capacitação dos empresários para executá-las. O resultado das análises do leite enviadas ao laboratório credenciado pelo Mapa será entregue aos produtores, com as devidas recomendações técnicas.


 


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