14/08/2017 às 11h28min - Atualizada em 14/08/2017 às 11h28min

1º Festival do Queijo Minas Artesanal

1º Festival do Queijo Minas Artesanal

Visitantes do 1º Festival do Queijo Minas Artesanal votaram e escolheram seus favoritos entre as sete regiões produtoras.

É de Araxá o vencedor do Concurso do Melhor Queijo, realizado no 1º Festival do Queijo Minas Artesanal. O Queijo Sítio Real, produzido por Reinaldo Lima, foi eleito o campeão por voto popular. “Deu muita satisfação a conquista do primeiro lugar, especialmente por escolha do público. Significa reconhecimento do nosso trabalho, um produto feito com muito carinho. Tem sido muito importante para nós o incentivo que estamos recebendo pela FAEMG, Senar, Sebrae. Esse apoio se traduz na qualidade dos nossos produtos e é o que nos motiva a investir cada vez mais nesse trabalho”.

Em segundo lugar, ficou o Queijo Canastra LH, produzido por Luciano Carvalho, em Medeiros, região da Canastra. O terceiro lugar foi conquistado pelo Queijo Sabores do Sítio, da produtora Lúcia Resende, de Tiradentes, região demarcada do Campo das Vertentes.

A revelação dos ganhadores e entrega dos troféus no domingo (30) fechou o último dia do Festival, promovido pelo Sistema FAEMG e Sebrae Minas, em BH.

Foto - Da esquerda p/ direita: João Leite, representando Luciano Carvalho (2º lugar), Lúcia Resende (3º lugar) e Reinaldo Lima (1º lugar)

Fonte: FAEMG

Sobre o evento:

Sabor e qualidade são alguns dos elementos que explicam o sucesso do Queijo Minas Artesanal de leite cru e a sua importância para a identidade do Estado de minas Gerais nos aspectos econômico e sociocultural. Para honrar a tradição desse produto reconhecido mundialmente, o 1º Festival do Queijo Minas Artesanal de leite cru, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, reuniu entre 28 e 30 de julho, produtores das sete regiões oficialmente reconhecidas pelo Estado: Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.

O queijo mantém as características de produção artesanal, usando mão de obra familiar, não permitindo a produção em alta escala, nem com leite pasteurizado. Alguns fatores são decisivos para a sua unicidade, como o clima ameno, altitude elevada, pastos nativos, águas serranas e o uso do leite de vaca fresco e cru. Muitos especialistas também associam o sucesso da iguaria ao chamado ‘pingo’, fermento lático nativo retirado da produção queijeira.

O processo de preparo do queijo mineiro permanece praticamente o mesmo desde o século 18, graças ao conhecimento familiar transmitido entre gerações. Para preservar essa tradição e garantir a qualidade do produto, o saber fazer da produção queijeira no estado foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A atividade é a principal fonte de renda de milhares de pequenos produtores, em cerca de 600 municípios.

Durante o evento, chefs renomados apresentaram pratos especiais em um festival gastronômico. Os visitantes puderam harmonizar os queijos com azeites, cervejas e vinhos mineiros, participar de cursos, palestras e degustações. 

 


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