Estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolvem, há dez meses, uma parceria com pequenos produtores da Umuarama para melhoria na produção de leite nas propriedades deles.
Os acadêmicos desenvolvem a técnica de inseminação artificial no gado. “A maior vantagem que o produtor tem é que ele consegue uma melhoria do rebanho. Porque usamos sêmen selecionado”, explica o professor Antônio Campanha Martinez.
Os pecuaristas não pagam pelo sêmen, que é doado pela prefeitura, e podem escolher entre quatro raças: jersey, holandês, girolando e pardo suíço. O único custo ao produtor é com medicamentos usados para estimular a ovulação das vacas.
As doses de sêmen ficam guardadas em um botijão de nitrogênio. Trinta dias depois de fazer o trabalho de inseminação, os alunos voltam até a propriedade para ver se as vacas ficaram prenhas com ajuda de um aparelho de ultrassom.
Os primeiros bezerros do projeto ainda não nasceram. A taxa média de sucesso da inseminação varia de 40% a 60%. “Agora, como vai colocar tudo jersey, vai ser uma beleza para o sítio”, diz Élio Correia, administrador de uma das propriedades envolvidas.