O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), concluiu os estudos e a elaboração da regulamentação sobre a produção de nata no país e encaminhou para promulgação a Instrução Normativa que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Nata.
Com a medida, a normativa submete o produto a processo de pasteurização mediante tratamento térmico e outros procedimentos tecnologicamente adequados e suficientes para manter a qualidade e inoquidade da matéria-prima, uma vez que a nata é relativamente rica em gordura extraída do leite na forma de emulsão de gordura em água, que pode ou não sofrer processo de homogeneização sob altas pressões de trabalho.
O assunto passou pela Câmara Setorial do Leite onde foi motivo de debate em várias reuniões. Segundo o diretor do Dipoa, Luiz Carlos de Oliveira, o ministério dá um passo importante na valorização da tradição brasileira de consumir a nata, além de atender um antigo pleito da indústria láctea. “A medida consagra uma tradição de um ingrediente alimentar de elevado valor nutritivo e que caracteriza um hábito salutar do brasileiro, além de possibilitar a diversificação de itens elaborados pela indústria de produtos de origem animal”, destacou o diretor.